Um estudo científico produzido pela Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, e publicado na revista Science, descobriu que influências sutis ao pensamento racional diminui o fervor religioso das pessoas.
Os responsáveis pelo estudo foram os pesquisadores Will Gervais e Ara Norenzayan, que em seu relatório, afirmam que a leitura de textos impressos com letras pequenas, estimula o pensamento analítico, tanto quanto pessoas que tenham contato com pequenas sutilezas, como a escultura “O Pensador”, do artista francês, Auguste Rodin.
A base do estudo foi considerar a hipótese de que pessoas não religiosas preferem aderir ao raciocínio lógico, enquanto que pessoas de fé, buscam a intuição. Esse argumento foi construído dentro do resultado de outras pesquisas, que identificaram que religiosos geralmente caem mais em “pegadinhas lógicas” em provas ou concursos, independentemente de seu nível de instrução ou QI.
Gervais e Norenzayan produziram o estudo usando uma técnica de psicologia experimental, conhecida como “priming”, que consiste em estimular a mente do voluntário de uma forma que o induza a determinadas reações.
Os voluntários da pesquisa foram divididos em dois grupos de atividades: uma neutra e outra estimulante ao raciocínio lógico através do “priming”. Depois de realizarem as atividades, os voluntários de ambos os grupos foram questionados sobre sua fé. As pessoas participantes da atividade neutra, responderam sobre sua religiosidade de forma proporcional estatisticamente, enquanto que o voluntários que participaram das atividades que estimulavam o raciocínio lógico foram menos propensos a se declararem pessoas de fé.
Segundo Gervais e Norenzayan, a fé depende de processos mentais intuitivos, e há a possibilidade de que o raciocino lógico anule a atividade intuitiva cerebral.
Fonte: Gospel+