À América Central foi atingida por um furacão que já deixou 57 mortos, afetando países como El Salvador, Honduras, além da Costa Rica, Guatemala, Panamá, Cuba e México.
Batizado com o nome “Lota”, o furacão ganhou força no dia 16 e avançou pelo Caribe, onde deixou um rastro de destruição, alcançando a categoria 4 de força. Autoridades dos países locais se mobilizaram para evacuar a população da rota de contato com o fenômeno climático.
“Estamos desanimados, nervosos, psicologicamente não estamos bem, porque perder nossas coisas e recomeçar não é fácil. Alguns de nós têm uma casa velhinha, e corremos o risco de perder tudo”, disse Silvania Zamora, moradora da cidade de Bilwi, na fronteira com Honduras.
“Inundações e deslizamentos de terra em Honduras e na Nicarágua podem se ver agravados pelos recentes efeitos do furacão Eta, resultando em impactos de ‘significativos’ a ‘potencialmente catastróficos'”, comunicou o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC, sigla em inglês), segundo o Correio Braziliense.
Para conter o avanço do furacão Lota, policiais se uniram à população em Honduras, se ajoelhando em uma ponte sobre o rio Ulúa, no estado de Cortés, para clamar a Deus por proteção e providência diante da onda de destruição.
Com ventos com mais de 230km/h, os moradores temeram que o furacão fosse ainda pior que outro que atingiu a região no começo do mês, o Eta, que deixou 200 mortos e prejudicou 2,5 milhões de pessoas por causa da destruição de casas e infraestruturas.
Um vídeo com o momento em que os policiais se ajoelham para orar contra o furacão foi publicado na própria conta oficial da Polícia de Honduras. “Oração com fé por policiais e membros de igrejas, no curso do rio Ulúa”, diz a legenda.
Organizações cristãs como a Samaritan’s Purse e a Visão Mundial também se mobilizaram para enviar recursos às regiões atingidas, segundo informações do Christian Headlines.