O pastor Silas Malafaia, através do setor de comunicação da Editora Central Gospel, enviou à mídia uma nota em que relata uma suposta armação para manchar sua imagem perante o povo evangélico.
Em sua nota, Malafaia afirma que no dia 22/10 recebeu informações de fontes “da mais alta confiança” que dirigentes do Partido dos Trabalhadores estariam arquitetando um plano para denegrir sua imagem.
No dia 24/10, o pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo afirma ter recebido uma visita de um órgão federal em seu escritório, pedindo informações detalhadas a respeito de um procedimento que, alega o pastor, é feito há mais de três anos e nunca houve problemas.
-Eu já sei a razão disso! É para ver se encontram alguma falha, por menor que seja, a fim de produzirem uma notícia de impacto para me denegrir. Isso eles sabem fazer muito bem, assim como, por serem Governo, também controlam instituições públicas que podem agir até ao arrepio da lei para produzir fatos. Depois o acusado, denegrido, que se vire na Justiça para provar sua inocência – expõe o pastor.
Malafaia diz ainda que sua iniciativa de comunicar à mídia o suposto plano contra ele é uma forma de precaução, e que ficará “admirado” se as informações se confirmarem. “Como alguns membros do PT podem ser tão medíocres uma vez que eu mesmo já votei no Lula, em 2002, no 2º turno? Em seu programa eleitoral dei depoimento a favor dele. Fui até membro do Conselho de Desenvolvimento da Presidência da República. Agora, por minhas posições firmes contra Haddad, querem me retaliar”, afirma.
Confira abaixo, a íntegra da nota de Silas Malafaia enviada à imprensa:
Na segunda-feira (22/10) fui informado por gente da mais alta confiança, que está infiltrada em órgãos de informação, imprensa e política partidária, que altos dirigentes do PT estavam preparando um plano a fim de denegrir-me diante da opinião publica e, como resultado, tentar calar a minha voz e prejudicar minha influência no meio do povo evangélico.
Quando recebi a informação, fiquei quieto pensando qual seria a melhor maneira de manifestar-me, pois na terça-feira (23/10) viajei para pregar em um congresso em Londres. Nesta quarta-feira (24/10), ao receber em meu escritório um pedido de informações detalhadas para um órgão federal — que agora, por uma questão de estratégia, não quero revelar, mas tenho o documento em mãos —, o sinal amarelo acendeu, pois há mais de três anos faço o mesmo procedimento e só agora estão me pedindo informações tremendamente detalhadas.
Eu já sei a razão disso! É para ver se encontram alguma falha, por menor que seja, a fim de produzirem uma notícia de impacto para me denegrir. Isso eles sabem fazer muito bem, assim como, por serem Governo, também controlam instituições públicas que podem agir até ao arrepio da lei para produzir fatos. Depois o acusado, denegrido, que se vire na Justiça para provar sua inocência.
Não uso factoide nem dados mentirosos para produzir qualquer notícia que venha a denegrir alguém. Estou me precavendo de uma possível retaliação perversa devido às minhas posições firmes. Como tenho exaustivamente declarado, não sou contra ou a favor de nenhum partido político. Apoio pessoas. Minhas posições têm a ver com os princípios em que creio e dos quais não abro mão.
Ficarei admirado se essa informação for verdadeira. Como alguns membros do PT podem ser tão medíocres uma vez que eu mesmo já votei no Lula, em 2002, no 2º turno? Em seu programa eleitoral dei depoimento a favor dele. Fui até membro do Conselho de Desenvolvimento da Presidência da República. Agora, por minhas posições firmes contra Haddad, querem me retaliar. Se o PT resolver escolher esse caminho, acredito que ele terá a repulsa dos evangélicos e das pessoas de bem em geral neste país, pois não vamos ficar calados.
Este documento está sendo enviado para jornalistas, líderes do PT no Senado, Secretaria Geral da Presidência da República e todos os membros da mais alta corte do país, o Supremo Tribunal Federal. Não vou deixar que ninguém jogue a minha reputação na lama por interesses escusos e medíocres na tentativa de calar a minha opinião.
Silas Malafaia
Por Tiago Chagas, para o Gospel+