A homossexualidade é pecado à luz da Bíblia, sendo algo condenado por Deus no mesmo contexto de outros pecados de natureza sexual, como o adultério. Com base nisso, a Igreja Batista da Lagoinha resolveu destacar uma ministração acerca do mês LGBT+, deixando claro que o Senhor “odeia o orgulho”.
A ministração foi feita pelo pastor André Valadão, líder global da Lagoinha. A publicação feita nos perfis oficiais da igreja, contudo, não fez referência direta ao movimento LGBT+, que tem o mês de junho como período de celebração, também batizado de Orgulho Gay.
Em vez disso, a igreja utilizou apenas o termo “orgulho” associado às cores do movimento, que são do arco-íris, além de outras expressões como “sair do armário”, também popular entre os ativistas do ativismo LGBT+.
“Pecado gera orgulho? Não! A Palavra de Deus não deixa nenhuma dúvida sobre isso e ainda deixa claro que o pecado gera algo oposto… a vergonha. Por isso, a tendência de quem peca é tentar se esconder e não ‘sair do armário’. Porque o pecado gera falta de paz e medo das consequências”, diz o post.
Já o pastor André Valadão, entretanto, foi taxativo: “Iremos para a Bíblia para meditarmos sobre a verdade nas escrituras em relação a cultura LGBTQIA+ influenciando a vida do crente em Jesus”, disse ele no Instagram.
O líder religioso, que tem sido alvo de ataques por defender o que a Bíblia ensina sobre sexualidade, anunciou que o tema será abordado ao longo desse mês, já rebatendo alguns que estão tentando fazer “o possível e o impossível para normalizar o que para o cristão genuíno é pecado”.
“Vamos meditar na Bíblia que é o firme fundamento para seguir a Jesus e ser salvo”, escreveu Valadão.
Reações
Em um contexto onde o politicamente correto tem determinado o que se popularizou como cultura do “cancelamento”, a publicação da Lagoinha chamou atenção e dividiu opiniões.
Um internauta, por exemplo, disse que “o dia do orgulho bate de frente contra o homofobia. Vocês querem biscoitar em cima da situação”, criticando a publicação da igreja batista.
Outros, porém, frisaram que reações negativas são sintomas de uma geração que vem se acomodando ao pecado, motivo pelo qual trata como suposto discurso de ódio algo que, na realidade, é nada mais do que a verdade bíblica sendo anunciada.
“Foi só João Batista denunciar o pecado de Herodes, e pediram a sua cabeça em um prato. Bastou Elias denunciar a queda de Acabe, e Jezabel começou a persegui-lo querendo a sua morte. Os dias atuais não são diferentes”, comentou uma seguidora da igreja.
“É só pregar a VERDADE Bíblica e a página precisa ser destruída, a censura precisa ser aplicada, o Pregador precisa ser punido! A base de Fé e princípios do Cristão é a Bíblia!! Se não for pra ser aplicada e mencionada em sua realidade e integralidade, que desistamos de ser Cristãos!”, completou a internauta. Assista a íntegra da ministração, abaixo: