O governo dos Estados Unidos tem atuado fortemente pelo reconhecimento de Jerusalém como a capital oficial de Israel, algo que o país americano já reconhece há anos, especialmente com a chegada do atual presidente, Donald Trump.
Mas, cientes de que o mundo árabe resiste em reconhecer Jerusalém como capital legítima da Israel, em toda a sua integralidade, figuras como o Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, têm feito discursos frequentes reforçando a posição do governo americano e dos judeus.
Exemplo disso foi o último discurso feito por Pompeo durante viagem a Israel na última segunda-feira (24). Ele reforçou não apenas o apoio dos EUA sobre a capital Jerusalém, como destacou o papel do seu governo para o estabelecimento avanço da paz no Oriente Médio.
“O presidente mudou a embaixada dos Estados Unidos para esta cidade de Deus, Jerusalém, a legítima capital da pátria judaica”, disse Pompeo, segundo a Comunhão.
“E o presidente intermediou um acordo de paz histórico entre Israel e os Emirados Árabes Unidos, sobre o qual nossos netos lerão em seus livros de história”.
“Foi para os evangélicos”
O discurso de Pompeo em Israel fez lembrar outra declaração, dessa vez dada pelo presidente Donald Trump. Ele afirmou que a mudança da embaixada dos Estados Unidos, em Israel, de Tel Aviv para Jerusalém, feita em maio de 2018, foi para os evangélicos.
“Mudamos a capital de Israel para Jerusalém. Isso é para os evangélicos”, disse Trump em discurso no dia 17 desse mês, em Oshkosh, no estado de Wisconsin, conforme notícia do Gospel Mais.
A mudança da embaixada dos EUA para Jerusalém possui implicações diplomáticas, gerando repercussões geopolíticas, mas é vista também como algo de natureza escatológica, ou seja, profética, razão pela qual é algo tão importante para judeus e cristãos.
“Não foi Trump quem decidiu mudar a embaixada. Hashem (Deus) decidiu que era hora de mover a embaixada e Trump foi o meio pelo qual Ele realizou isso”, explicou Yehudah Glick, ex-membro do Knesset (Parlamento de Israel).