O bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), publicou em seu blog nessa semana o depoimento de um pastor da Costa do Marfil que conta como a igreja que lidera no país africano foi atacada por um grupo de muçulmanos.
Issia Karaboué conta em seu depoimento que desde que a igreja foi inaugurada, em julho de 2011, a igreja vem sendo alvo de perseguição. Ele afirma que logo no início teve que eliminar algumas caixas do sistema de som da igreja por causa de reclamações feitas por comerciantes muçulmanos.
Karaboué falou também das ameaças que sua família sofreu desde o início de seu trabalho coma IURD no país: “Um mês depois [do episódio do som], os muçulmanos voltaram e ameaçaram queimar a Igreja e sequestrar o meu filho. Fomos às autoridades informar sobre o ocorrido, e os muçulmanos reclamaram que o horário das nossas reuniões coincide com a deles, então mudei tudo”, relatou.
Mesmo tentando se adequar às reclamações o pastor disse que depois de fazer camisetas para sua equipe de evangelização com os dizeres “Pare de sofrer” e “EURD” (Eglise Universelle du Royaume de Dieu – IURD em francês) ele foi contatado pelo comandante da polícia que o informou sobre um ataque que os muçulmanos estariam programando contra a igreja.
De acordo com Karaboué um grupo invadiu a igreja, queimou cadeiras e a bandeira da igreja, além de agredirem violentamente sua esposa, que teve de ser levada ao hospital por bombeiros. Além dos ataques os muçulmanos pediram o fechamento da igreja às autoridades do país.
Diante da perseguição o pastor conta que está tendo de se reunir com a congregação em uma sala de conferências que alugou em um hotel, de forma a manter os membros da igreja em segurança.
Fonte: Gospel+