Um homem que luta contra o câncer desde 2011 enxergou a ação de Deus em seu tratamento depois de passar por um transplante de medula.
Gabriel Massote sofre de leucemia, e há pouco mais de um mês passou por um transplante e a medula não foi reconhecida pelo organismo. Com 35 dias após a cirurgia, a célula começou a dar sinais de efeito e evitou que o paciente se submetesse a um novo transplante.
O prazo que os médicos costumam dar para que o corpo reaja à presença de uma medula transplantada é 28 dias. Gabriel já estava se preparando para receber a medula de sua mãe, num transplante chamado de haploidêntico, diferente do que ele havia passado semanas antes.
“Era difícil esperar isso quando os exames diziam exatamente o contrário. Mas houve a primeira duplicação de células justamente no dia que a medula seria novamente destruída para o novo transplante. Isso acendeu uma pequena chama de esperança”, contou Gabriel ao G1.
Segundo o paciente, a reação da medula foi uma dádiva divina: “Já estava tudo preparado para enfrentar o novo procedimento, já que a biópsia havia sido conclusiva quanto à falha do primeiro transplante. Receber um presente de Natal desses, para mim, só reforça o poder que a fé tem sobre as nossas vidas. O sentimento é de renascimento”, comemorou.
Os efeitos do transplante já podem ser medidos pelos médicos, que atestam que atualmente, 87% dos leucócitos de Gabriel são originários da célula nova. Para ele, embora ainda falte muito em seu tratamento, o atual estágio é uma conquista grandiosa: “Sou a pessoa mais feliz do mundo e vou provar pra Deus que mereço essa nova chance. Fui prova de um Milagre com ‘M’ maiúsculo, que nos faz repensar tudo nessa vida”.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+