A missão de produzir uma proposta de conciliação para que a paz seja selada entre Israel e Palestina levou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a buscar aconselhamento com um time de pastores.
Recentemente, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, promoveu uma reunião com um time de pastores, além do genro e conselheiro do presidente, Jared Kushner, que é judeu. Um dos presentes no encontro foi o pastor Jack Graham, da Igreja Batista de Prestonwood, no Texas.
Em entrevista à emissora Christian Broadcasting Network (CBN News), Graham afirmou que a Casa Branca consultou líderes religiosos para contribuir com o acordo de paz entre Israel e a Autoridade Palestina.
O convite aconteceu por conta da particularidade que esses líderes têm com o viés histórico relacionado ao tema. “Falamos da soberania de Israel, que é muito importante para os cristãos que creem na Bíblia, que Israel tem o direito de existir e ter Jerusalém como sua capital”, disse Graham.
O pastor destacou que a proposta deverá levar em consideração um compromisso com o fim da violência por parte dos palestinos. “Enquanto continuarem jogando bombas contra Israel, será difícil manter a paz. Também falamos sobre parcerias com países árabes e governos que poderiam ser parceiros, e o desenvolvimento econômico fará parte do plano”, acrescentou.
O pastor Jentezen Franklin, da Free Chapel, na Geórgia, seguiu a mesma linha: “Pessoas como Jared Kushner, Jason Greenblatt e outros estão trabalhando, tentando encontrar um meio-termo”, disse ele, que também esteve na reunião. A proposta de coexistência em “dois Estados” continua existindo.
Trump tem levado adiante sua promessa de construir um plano de paz, apesar da dificuldade de dialogar com a Autoridade Palestina, que se recusa a conversar com a Casa Branca desde que Trump cumpriu a determinação do Congresso dos EUA e reconheceu Jerusalém como capital de Israel.
“Deus cuida e ama os palestinos, assim como nós também da comunidade evangélica, mas não podemos permitir que partes de Israel, que servem para proteger e proteger o povo, sejam entregues”, ponderou o pastor Jentezen Franklin. Os detalhes da proposta têm sido mantidos sigilosos pela Casa Branca.