A corrida presidencial nos Estados Unidos indica que Donald Trump será novamente o candidato do Partido Republicano nas eleições deste ano, e isso tem levado pastores a fazer ponderações sobre como o país está no início do último ano de mandato de Joe Biden.
Trump, que foi eleito em 2016 com uma postura clara de ação contra o aborto, defesa da liberdade religiosa ao redor do mundo e defesa de outros valores em comum com o movimento evangélico dos EUA, agora é novamente visto como a pessoa que pode confrontar as tendências totalitárias que os políticos de esquerda têm demonstrado no país.
Para o pastor Shane Idleman, uma importante liderança no cenário dos EUA, os conservadores precisam responder à pergunta “Como você pode seguir Jesus e Donald Trump?” que tem sido feita por pastores adeptos à ideologia de esquerda.
“Sejamos bem claros aqui: não estamos seguindo um homem; estamos moldando um movimento. Uma pergunta bíblica melhor a ser feita é: que direção o país está tomando?”, declarou Idleman em um artigo publicado pelo portal Christian Headlines.
O pastor pontuou que é preciso fazer uma reflexão sobre caráter, visto que o atual presidente está sob investigação formal por conta de negócios irregulares envolvendo seu filho, Hunter Biden, que pode levar a um impeachment caso se comprove que Biden tinha conhecimento dos casos.
Por isso, Idleman pontuou que mesmo que Trump não tenha “caráter cristão”, é um candidato que não se comportou como inimigo da Igreja: “Se um líder não tem caráter cristão, mas está direcionando a nação de volta para Deus, isso é uma coisa ruim?”, questionou.
“Se eles [Partido Republicano] estão sendo um terror para os terroristas e tornando a América segura, isso é uma coisa ruim? Se eles estão honrando o trabalho duro e minimizando o assistencialismo, isso é uma coisa ruim? Se eles estão a lutar contra a agenda global que quer escravizar a América, isso é uma coisa má?”, aprofundou o pastor.
Idleman também observou que “Deus não julga uma nação com base no caráter de um homem”, mas sim, pela postura de toda a população: “Ele julga com base na saúde espiritual do seu povo – desde o corrupto Ballam até aos reis ímpios do Antigo Testamento – se os líderes direcionarem o povo de volta a Deus, isso pode ser uma coisa muito boa”.
O pastor foi contundente em sua opinião a respeito do cenário nos EUA: “Não votar em Trump é votar contra o que precisa acontecer nesta nação. Não podemos permitir que a dor ‘pessoal’ ou o caráter ‘defeituoso’ tenham consequências nacionais. Não estamos mais brincando – estão em jogo coisas sérias que têm consequências enormes para você, seus filhos e netos. Nós precisamos acordar”.
Por fim, ele destacou que em um cenário de guerra cultural é preciso entender o que precisa ser feito: “Não existe Plano B. Embora eu realmente goste de Ron DeSantis, e a inteligência e o conhecimento de Vivek sejam impressionantes, não acredito que qualquer outro candidato possa acompanhar o ímpeto de Trump. Para aqueles que dizem que não votarão nele, o seu silêncio fala por si. Não dizer nada é dizer alguma coisa”.