O casamento como instituição é um dos pilares da doutrina cristã e, ultimamente, tem sido apontado como algo dispensável ou descartável na sociedade, que já aceita as uniões estáveis como uma situação equiparável à união formal.
A Igreja Universal do Reino de Deus publicou em seu site uma pequena lista de “mentiras” da sociedade sobre a ideia de “morar junto” ser equivalente ao casamento.
No primeiro tópico, a denominação fundada pelo bispo Edir Macedo diz que “a ‘moda’ ensina que é comum os casais compartilharem a mesma casa sem antes avaliar se realmente um é compatível com o outro”, porém destaca que “ainda que o casal tenha a intenção de levar adiante um ‘relacionamento sério’, ao longo de uma união o que realmente conta está além da atração física. Com o tempo, o que fica são o companheirismo, a intimidade e os objetivos em comum”, orienta o texto.
Outra justificativa muito usada para pular etapas e ir compartilhar um teto, segundo a Universal, é que o casal vai viver junto “porque nos casaremos em breve”. Para rebater esse argumento, o texto cita dados de uma pesquisa: “Nos Estados Unidos, o relatório Centers for Disease Control and Prevention, divulgado em 2013, mostrou que depois de 3 anos dividindo a mesma casa, 59% dos casais ou terminavam o relacionamento ou não firmavam uma aliança. O casamento é uma decisão espiritual, nele a pessoa precisa assumir o compromisso com Deus e com quem compartilha a vida. Por isso, a decisão deve ser consciente”, destaca.
A ideia de que o comprometimento de sentimento no momento da escolha por viver junto sem assinar os papéis será duradouro pode ser enganosa: “’Viver junto’ sugere a ideia da não necessidade de um compromisso, e, além disso, a possibilidade de intimidade com alguém com quem se tem afinidade abre espaço para o pecado. Como está escrito na Bíblia: ‘Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria; por estas coisas é que vem a ira de Deus [sobre os filhos da desobediência]’ Colossenses 3.5,6”.
Por fim, a Universal rebate a ideia de que “a Bíblia ‘está por fora’ e os tempos mudaram”, lembrando que, embora a sociedade mude, nem sempre é para melhor: “A Palavra de Deus não muda, porque Ele é Espírito, e, por isso, eterno. ‘Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre’ (Hebreus 13.8). A Bíblia é uma orientação para a vida, podemos encontrar nela ensinamentos valiosos para percorrer um caminho bem-sucedido. O mundo, ao longo dos anos, foi modificando os valores morais e espirituais estabelecidos por Deus para a humanidade. Para seguir a Cristo é preciso estar disposto a fazer o que é certo, mesmo que a sociedade diga o contrário”, concluiu o texto.