A prática do aborto pode estar com os dias contados, segundo especialistas que participaram do Students for Life National Convention (Convenção Nacional Estudantes pela Vida), realizado recentemente nos Estados Unidos.
A tendência, verificada a partir da observação do comportamento e engajamento dos jovens em ações de valorização da vida, é uma realidade, segundo John Morales, produtor e diretor documentarista: “A juventude vai acabar com o aborto”.
Morales produziu um documentário sobre a 40ª Marcha pela Vida, e durante seus estudos para o projeto, destacou que boa parte da indignação com o aborto surge com a análise de dados históricos, como os da Segunda Guerra Mundial: “Os jovens percebem que são os sobreviventes deste Holocausto… Um terço dos jovens não existem, um terço de seus irmãos e irmãs, um terço de seus amigos não existe”, disse, referindo-se à informação de que, desde 1973, 54 milhões de abortos foram realizados nos Estados Unidos.
A presidente do grupo Students for Life (Estudantes pela Vida), Claire Chretien, entende que com a conscientização, no futuro os jovens atuarão de forma a não admitir que tantas vidas sejam ceifadas de forma livre e impune, e poderão mudar a situação para um horizonte mais positivo.
“Quando vemos uma injustiça profunda como o aborto, reagimos de um modo muito forte a ele, pois sabemos que somos o futuro e nós queremos fazer no futuro um lugar melhor para nós e para outras pessoas, especialmente inocentes crianças prematuras”, disse Chretien, segundo informações do Christian Post.
Já a presidente da Marcha da Educação pela Vida e Fundo de Defesa, Jeanne Mohanan, acredita que, independentemente de valores religiosos ou ideológicos, os jovens tendem a “ver a beleza da vida em seus princípios, além de fazer o que puder para protegê-la”.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+