O crescimento das vendas de Bíblias nos Estados Unidos, entre janeiro e outubro deste ano, chegou a 22%, um número impressionante ao se considerar que as vendas de livros cresceram menos de 1% no país no mesmo período.
O crescimento foi tão expressivo que o principal jornal de economia do país, The Wall Street Journal, publicou uma matéria sobre o tema para tentar explicar o fenômeno. A análise dos números mostrou que vendas de Bíblias aumentaram de 9,7 milhões em 2019 para 14,2 milhões em 2023.
O crescimento pode ser ainda maior em 2024, já que somente nos primeiros 10 meses 13,7 milhões de cópias foram vendidas, faltando ainda dois meses para finalizar a contagem.
“As pessoas estão sentindo ansiedade, ou estão preocupadas com seus filhos e netos”, disse Jeff Crosby, presidente da Evangelical Christian Publishers Association, ao WSJ. “Está relacionado à inteligência artificial, aos ciclos eleitorais… e tudo isso alimenta um desejo de garantia de que ficaremos bem”, acrescentou.
O caos e a incerteza no mundo, entre outros fatores, podem estar levando as pessoas de volta ao Senhor. Uma gerente de livraria disse que está vendo muitos compradores de primeira viagem em busca das Escrituras — pessoas que, segundo ela, estão em busca de “esperança”.
Os jovens, em particular, podem estar buscando respostas para algumas das perguntas difíceis da vida, especialmente à medida que a confusão cultural cresce. E com novas edições e versões da Bíblia chegando ao mercado, há mais opções do que nunca para esses indivíduos se envolverem com as Escrituras.
‘Estou sempre estudando a Bíblia’, diz atriz mexicana Thalia ao expor devocional
