Virgindade é um termo que ganhou contornos pejorativos para se referir a uma pessoa que ainda não iniciou sua vida sexual. No meio cristão, serve como resumo de uma doutrina que estimula a pureza da sexualidade, que deve ser guardada para o casamento.
O pastor e escritor Renato Vargens, integrante do movimento Coalizão pelo Evangelho, compartilhou uma reflexão sobre o tema a partir de situações que, em muitas igrejas, são comuns.
“Outro dia soube da história de uma igreja onde os jovens costumam sair dos cultos diretamente para a balada e da balada para o motel. Para estes, não existe o menor problema em fazer sexo antes do casamento, mesmo porque, segundo a sua perspectiva liberal de ser, o que importa é o amor”, contou Vargens.
Em seguida, no artigo publicado pelo portal Pleno News, o pastor contextualiza a influência secular que molda os pensamentos de cristãos que seguem essa conduta: “Para piorar a situação, não são poucos aqueles que acreditam, que a virgindade é coisa do passado e que Deus deseja com que todos sejamos felizes, e que em virtude disso ele apoia a liberdade sexual”, lamentou.
“De acordo com dados do Ministério da Saúde, de 1996 a 2006 o percentual de garotas que perderam a virgindade até os 15 anos saltou de 11% para 33%. Nesta mesma faixa, 47% dos meninos já tiveram sua iniciação”, acrescentou Vargens, relatando dados estatísticos sobre a realidade brasileira em geral.
O pastor, conhecido por sua postura firme em relação às doutrinas bíblicas, destacou que “a relação sexual é privilégio de casais casados”, e que as ideias em sentido contrário não encontram respaldo na Palavra de Deus.
“As Escrituras Sagradas nos ensinam que adolescentes e jovens devem viver em estado de pureza. Creio, portanto, que essa geração precisa rever seus valores não se deixando moldar pelos pressupostos deste sistema. Somos chamados por Deus a vivermos uma vida onde a liberdade e a responsabilidade transforma-se em marcas de uma geração comprometida com seu Senhor e consigo mesma”, finalizou.