Estudo aponta que crença de que a vitamina reduz riscos de resfriados é um mito
Apesar de a vitamina C ser conhecida há anos como a grande arma no combate à gripe e ao resfriado, um grupo de pesquisadores concluiu, através de uma série de experiências, que os suplementos da vitamina não são suficientemente eficazes no combate ao vírus. Os cientistas da Universidade Nacional Australiana e da Universidade de Helsinque realizaram a pesquisa com mais de 11 mil pessoas.
Segundo os estudiosos australianos e finlandeses, somente as pessoas que são submetidas a condições físicas superiores às comuns, como atletas e militares em treinamento, podem ter o risco de contágio da doença diminuído através do uso da vitamina, o que significa que as reações dos suplementos no organismo de uma pessoa comum não são significativas. Para chegarem a este resultado, os pesquisadores realizaram, ao longo de décadas, cerca de 30 experiências com pessoas que tomaram por dia pelo menos 200 miligramas de vitamina C.
A conclusão dos cientistas derrubou o mito de que a substância gera um efeito positivo na prevenção do resfriado. De acordo com a pesquisa, o conceito da suposta eficácia da vitamina contra o vírus foi concebido nos anos 70 devido a uma das obras do prêmio Nobel de Química norte-americano Linus Pauling. Em sua pesquisa, o cientista garantia que as pessoas reduziriam os riscos de pegar um resfriado se ingerissem pelo menos 1.000 miligramas de vitamina C por dia.
Fonte: Elnet