O número de mídias conservadoras que viraram alvo de algum tipo de censura nas plataformas sociais, como o YouTube, vem crescendo rapidamente, vítimas do “politicamente” correto que tem investido contra a liberdade religiosa mundo a fora.
Recentemente, por exemplo, a mais nova vítima foi o programa norueguês Kanal 10 “Oramos por você”, que foi banido do YouTube, após um aviso de que o conteúdo seria derrubado, caso não parasse de seguir a sua própria orientação religiosa.
“Nos disseram na segunda-feira passada que, se continuássemos a transmitir o programa de oração, o YouTube nos bloquearia. Isso significa que eles estão encerrando todo o nosso canal no YouTube”, disse Øyvind Rygg, gerente geral do Kanal 10, segundo informações da Dagen.
Os cristãos que conduziam o canal faziam um trabalho de orações pelos seguidores. A transmissão do conteúdo era semanal e, enquanto era transmitido, os apresentadores oravam ao vivo pelos pedidos que eram colocados nos comentários.
Com isso, vários temas eram abordados, já que as orações eram realizadas de acordo com a necessidade do pedido. De acordo com Rygg, esse tipo de censura já vem sendo feita “toda semana em congregações e grupos de oração e Bíblia em todo o país”, na Noruega.
“Sentimos que somos discriminados quando oramos pelas pessoas. Eles pensam que estamos lidando com charlatanismo (práticas médicas sem comprovação ou autorização profissional, etc.), mas não estamos”, contou Rygg.
“Prática enganosa”
Os proprietários do canal conservador no YouTube acreditam que foram censurados devido à falsa acusação de “prática enganosa” devido às orações a Deus pedindo cura para os enfermos.
Em suas políticas, a rede social proíbe “conteúdo em que promessas irreais são feitas, como que os espectadores podem ganhar dinheiro rapidamente ou que um tratamento milagroso pode curar doenças crônicas”.
Rygg, no entanto, explicou que há uma grande diferença entre um ato de fé e a intenção de enganar pessoas. “Acreditamos no que a Bíblia diz sobre cura, mas não prometemos nada em nome de Deus”, diz ele.
“Apenas seguimos a Bíblia e o cristianismo clássico. O YouTube restringe uma das coisas mais naturais do mundo para pessoas necessitadas”, lamenta o evangelista.