A ideologia de gênero continua avançando no mundo das mais diferentes formas, e como resultado disso, a imposição de narrativas que buscam censurar o contraditório em plataformas sociais como o Twitter se torna algo cada vez mais comum.
Uma revista cristã chamada Daily Citizen, por exemplo, pertencente ao Ministério Cristão Focus on the Family, teve a sua conta no Twitter suspensa após fazer uma publicação afirmando que “mulher transexual”, na verdade, continua sendo homem.
A publicação foi sobre o novo secretário de Saúde dos Estados Unidos, indicado pelo presidente Joe Biden, chamado Rachel Levine, que é transexual. Se trata, portanto, de um homem que se identifica como mulher.
A revista cristã disse simplesmente que Levine “é uma mulher transgênero, ou seja, um homem que acredita que é um mulher”. Ao utilizar o termo “homem”, é notório que para o senso comum essa é uma referência ao sexo biológico, neste caso macho.
Ou seja, a revista apenas reafirmou o que é cientificamente óbvio, visto que nenhuma transição de gênero implica em mudança de sexo em nível estrito, ou seja, mudança de “macho” para “fêmea” ou o contrário, biologicamente falando.
Mas, para o Twitter, a postagem da revista cristã violou suas políticas porque estaria promovendo “conduta odiosa”. A rede social enviou à revista a seguinte notificação:
“Olá, The Daily Citizen, sua conta, @FocusCitizen foi bloqueada por violar as Regras do Twitter. Especificamente por: Violar nossas regras contra conduta odiosa. Você não pode promover violência contra, ameaçar ou assediar outras pessoas com base na raça, etnia, nacionalidade, orientação sexual, gênero, identidade de gênero, filiação religiosa, idade, deficiência ou doença grave. Observe que violações repetidas podem levar à suspensão permanente de sua conta”.
Para recuperar o uso da conta, a revista cristã foi informada que deve se curvar à interpretação do Twitter sobre o assunto, excluindo a publicação alvo de censura. A Daily Citizen, no entanto, disse que jamais faria isso e defendeu o seu direito de expressar a sua visão, especialmente por ser cristã.
“Como uma organização cristã, nunca faríamos isso. Simplesmente explicamos aos nossos leitores a nomeação e definimos o que são as mulheres transexuais – aquelas que nascem do sexo masculino que acreditam que são mulheres, independentemente de terem feito cirurgia ou hormônios do sexo oposto”, disse a revista.
“Acreditamos que o bloqueio deste tweet pelo Twitter e o bloqueio de nossa conta discriminam os leitores da Focus on the Family com base em nossa afiliação religiosa”, defende o editorial.
Em seu site oficial, a revista cristã disse que a politização de redes sociais com o Twitter está gerando uma onda de perseguição e censura a conteúdos conservadores.
“À medida que empresas de mídia social como Twitter e Facebook se tornam mais políticas, os chamados monitores provavelmente estão gastando mais tempo vasculhando páginas conservadoras em busca de qualquer idioma que não siga o script progressivo”, diz a revista.