O pastor Marco Feliciano (PSC-SP) voltou ao programa Agora é Tarde, agora sob o comando do humorista Rafinha Bastos, e falou sobre as mesmas polêmicas que o perseguem há um ano, desde que se tornou nacionalmente conhecido por ter ocupado a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados.
Na entrevista, Feliciano comentou as declarações polêmicas dadas por ele à revista Playboy, e afirmou que “era coroinha” na época em que experimentou cocaína. “O ser humano é fruto da família onde ele nasce. Eu nasci numa família completamente desestruturada [abaixo da linha da pobreza […] Com 12 anos, eu conheci as baladinhas, os bailezinhos, e por curiosidade entrei nessa porcaria”.
Feliciano comentou ainda que perdeu a virgindade com uma mulher muito mais velha: “Eu tinha 17, ela 50”, revelou o pastor, para espanto de Rafinha Bastos: “Espera um pouquinho, deputado… Isso é manchete! ‘Deputado Marco Feliciano perde virgindade com uma senhora de idade’. Muito bom!”, disse o apresentador, para delírio da platéia.
Sobre as polêmicas que o tornaram alvo de críticas em todo o país, o deputado afirmou que o governo o fez de “bodezinho expiatório” para afastar as atenções da população das coisas que causavam insatisfação popular. “Tanto é que depois não conseguiram segurar”, disse Feliciano, fazendo referência aos protestos sociais de junho de 2013.
O pastor comentou ainda que aproveitou o tempo que a mídia esqueceu as polêmicas que o envolviam: “Foi um momento de paz, de reclusão, zen”.
Sobre as eleições presidenciais deste ano, Feliciano voltou a dizer que não apoiaria de jeito nenhum a presidente Dilma Rousseff (PT) e que também não aceitaria alianças com a missionária Marina Silva (PSB/Rede), candidata a vice na chapa de Eduardo Campos (PSB). Questionado se apoiaria o senador Aécio Neves (PSDB), o pastor disse que sim: “Eu tenho bons indícios acerca deste rapaz. Tenho estudado a vida dele. Coligaria [com ele]”, afirmou Feliciano, ignorando a candidatura do pastor Everaldo (PSC), candidato de seu partido ao Planalto.
Marco Feliciano ainda manifestou apoio à jornalista Rachel Scheherazade, evangélica, apresentadora do telejornal SBT Brasil, alvo de ações de partidos como PT e PCdoB por conta de opiniões contra a falta de segurança no país. “Rachel é hoje, talvez, a única voz dissonante da televisão brasileira, dentro do telejornalismo inteligente. Ela expressa aquilo que a população brasileira expressa. Ela está sofrendo agora. Houve um ataque do governo, que ameaçou o SBT de arrancar de lá, verbas de divulgação se ela voltar a dar qualquer tipo de comentário. Isso, pra mim, é ditadura. É censura”, opinou.
Assista a íntegra da entrevista do pastor Marco Feliciano no Agora é Tarde:
Por Tiago Chagas, para o Gospel+