A edição norte-americana da revista Marie Claire fez apologia ao aborto ao publicar um artigo em que a autora pressionou a indústria do entretenimento a retratar o assassinato de bebês em mais filmes e séries.
Sem esconder o propósito de doutrinação, a escritora Danielle Campoamor argumentou que há estudos que indicam que “a importância da representação na mídia” é alta para que o aborto seja mais aceito na sociedade.
Danielle acredita que o tema deva ser tratado de forma intensa, pois mesmo com o aumento de cenas mencionando abortos em filmes entre 2019 e 2020, as produtoras “não fizeram nada para remediar as discrepâncias entre os personagens fictícios que fazem aborto e os pacientes reais que procuram os serviços”.
Um estudo divulgado em dezembro de 2020 por um grupo voltado à saúde reprodutiva, Advancing New Standards in Reproductive Health, apontou que 31 programas apresentaram personagens que fizeram aborto, enquanto 12 filmes mostraram o mesmo.
Em comparação, durante 2019 foram lançados apenas três filmes com representações de aborto. Embora esse aumento significativo tenha sido registrado, a escritora defensora do aborto entende que a indústria do cinema deveria mostrar menos adolescentes fazendo abortos e mais pais fazendo a escolha porque eles seriam “os pacientes de aborto mais comuns”.
Para a abortista, essa forma de tratar o aborto alcançaria um público maior e colocaria a sociedade contra as leis que protegem a vida, conforme informações da emissora Christian Broadcasting Network (CBN News).
“Estudos têm mostrado que quando os pais não recebem assistência ao aborto, seus filhos têm maior probabilidade de viver abaixo do nível de pobreza ou linha de pobreza em uma casa sem dinheiro suficiente para pagar por comida, moradia e transporte”, escreveu ela, que acrescentou: “Limitar ou tentar sufocar o acesso a serviços de aborto legal e seguro prejudica não apenas as grávidas, mas também as crianças de quem já estão cuidando”.
Refutação
Mary Margaret Olohan, do portal conservador Daily Caller, condenou a revista Marie Claire por publicar um artigo que “argumenta que os pais pobres deveriam abortar seus bebês em gestação para o benefício dos irmãos da criança em gestação”.
Abigail Marone, secretária de imprensa do senador Josh Hawley (do Partido Republicano no Missouri), classificou o artigo como “perturbador”, acrescentando: “Uma vida humana não é menos valiosa porque seus pais têm menos dinheiro […] Qualquer sugestão diferente é vergonhosa”.
Lila Rose, presidente do grupo de defesa da vida Live Action, repreendeu Danielle Campoamor por seu “artigo horrendo”: “Muitos escritores de filmes [e] TV estão tentando agressivamente fazer lavagem cerebral em suas audiências para abraçar o aborto”, argumentou Rose. “A única maneira de fazer isso? Mentir sobre a humanidade dos bebês [e] aterrorizar mulheres”.
No Facebook, o pastor Renato Vargens comentou sobre a apologia ao aborto cada vez mais presente na mídia e, após citar passagens bíblicas dos livros de Salmos, Jeremias e Gálatas, declarou: “Abortar a vida de uma criança é desobedecer descaradamente o 6º mandamento”.