A indústria do cinema está voltando cada vez mais seus olhos para o público cristão, e não é por acaso. Um dos últimos lançamentos do gênero, o filme 40 Dias: O Milagre da Vida (Unplanned, em inglês), já é considerado um sucesso de bilheteria nos Estados Unidos.
O filme conta a história de Abby Johnson, uma ex-funcionária da clínica abortista Planned Parenthood, que desistiu de trabalhar na instituição após assistir um aborto sendo realizado, o qual lhe deixou chocada pelo nível de crueldade contra o ser humano em seu estágio mais frágil da vida.
Vários veículos de imprensa tentaram censurar a divulgação do filme. Canais como Lifetime, Travel Channel, Cooking Channel, HGTV, Food Network, Hallmark Channel e USA Networks se recusaram a fazer propaganda do mesmo.
Apesar da censura, só na primeira semana 40 Dias: O Milagre da Vida arrecadou US$ 6,4 milhões de bilheteria, dobrando a expectativa inicial dos produtores, segundo informações da Baptist Press.
“A maioria dos filmes teria fracassado em tal cenário. Mas a controvérsia sobre a classificação e a proibição da publicidade [do filme] lhe fizeram chamar atenção, caso contrário não teria conseguido, provocando uma reação entre os espectadores que o apoiaram em massa”, disse Michael Foust, crítico cristão de cinema.
Chuck Konzelman, diretor do filme, por sua vez, revelou aos congressistas norte-americanos que após a exibição de 40 Dias: O Milagre da Vida, quase 100 funcionários de clínicas abortivas pediram demissão dos seus empregos. Eles viram a realidade do assassinato institucionalizado de bebês por outro ângulo… o dos bebês!
“1% dos trabalhadores de clínicas de aborto nos Estados Unidos, depois de ver um deles ser retratado no filme”, disse ele, “decidiram mudar suas vidas… e o que eles fazem para viver”, disse Konzelman, segundo a CBN News.
Abby Johnson atualmente luta contra o aborto e para isso fundou uma instituição que leva o seu nome.
Com a divulgação do filme, ela e milhões de pessoas pró-vida esperam que o público seja impactado o suficiente para entender que um “feto” não é só um “feto”, mas um ser humano completo, criado por Deus e carente de proteção.