O cantor gospel e assessor parlamentar do pastor Marco Feliciano (PSC-SP), Roberto Marinho, afirmou que tem a intenção de sair candidato a deputado federal para ajudar a fortalecer a bancada evangélica no Congresso.
Marinho se tornou conhecido nacionalmente ao aparecer no vídeo em que ativistas protestam contra o pastor Marco Feliciano dentro de um avião, em pleno voo. Na ocasião, o cantor estava sentado ao lado do deputado quando os manifestantes cantaram a música “Robocop Gay”, dos Mamonas Assassinas.
“Tenho esse desejo no coração. Ao ver a luta de Feliciano, cresceu a vontade de ter uma bancada cada vez mais forte, com cada vez mais políticos cristãos. Faltam deputados como Marco. Quero estar sempre ao lado de Feliciano, ajudando ele”, declarou, em entrevista ao site Christian Post.
A parceria entre Roberto Marinho e Marco Feliciano começou em 2009, pouco antes do convite do PSC para que o pastor saísse candidato à Câmara: “Tínhamos receio. Não sabíamos nem se iríamos ganhar”, revelou.
Para ele, a rivalidade entre Feliciano e os ativistas gays cresceu durante o mandato: “Feliciano sempre defendeu a família. Aos poucos, foi se tornado uma pedra no caminho do grupo LGBT e se opondo a alguns deputados que trabalham nesse causa gay. Um dos primeiros embates, foi para suspender o kit gay”.
Caso saia candidato à Câmara dos Deputados, Roberto Marinho deverá seguir a linha de atuação do pastor: “Marco é meu mentor”, afirmou. “Somos a favor da família natural: pai, mãe e filhos. Apesar de ser bíblico, não é só religião. É constitucional, até que se mude. Não somos contra as pessoas gays. As práticas é que são abomináveis para Deus. Nossa Igreja é frequentada por homossexuais. Alguns se converteram. Tratamos todos com maior respeito. […] A luta [dos ativistas gays] não é por direito, é por privilégios. Algo mais”, criticou o cantor.
Enquanto define se sairá ou não candidato, Roberto Marinho já recebe a exposição necessária para se tornar conhecido entre os evangélicos acompanhando o pastor Marco Feliciano: “Onde ele prega, sou cantor oficial”, disse.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+