Diego Tardelli, atacante do Atlético-MG, se converteu ao Evangelho através da influência de companheiros de profissão e mudou uma de suas principais características: passou de jogador rebelde a artilheiro exemplo.
Formado nas categorias de base do São Paulo, Tardelli mostrou talento muito cedo, mas o comportamento fora de campo o fez ser considerado problemático e vendido para o exterior. Maduro, voltou ao futebol brasileiro e se encontrou profissionalmente no clube mineiro, onde conheceu atletas evangélicos.
Agora, convertido, Diego Tardelli frequenta os cultos da Igreja Batista da Lagoinha pelo menos uma vez por semana e valoriza o tempo com a família: “A minha família é a minha base, estou centrado, penso nos meus filhos, na minha esposa. Sempre que vou fazer alguma coisa penso neles. Com a idade a gente vai amadurecendo, crescendo, a vida te faz ganhar experiência e isso a gente começa a ver na vida, na profissão, no dia a dia”, disse Tardelli.
O jogador é acompanhado pelo pastor e cantor André Valadão, e os dois sempre reúnem suas famílias para socializar: “É sempre bom ter a visita de Tardelli em nosso culto”, comentou André.
Segundo Tardelli, sua aproximação do Evangelho aconteceu através de amigos e companheiros de clube, que o convidavam para cultos domésticos. Hoje, o atacante reconhece que seu comportamento rebelde fora de campo o prejudicou: “Tive minha fase da adolescência, que foi dos meus 18 anos até os 22, acho que é normal. Eu vim de família humilde, você sobe do nada, começa a ter as coisas de uma hora para outra, acabei me empolgando, era um fiozinho desencapado como sempre falo”, relembrou.
Agora Tardelli faz parte de uma estatística que caracteriza o futebol brasileiro: a maioria dos atletas são evangélicos.
O Uol Esportes realizou uma enquete e constatou que dentre os jogadores de Atlético-MG, Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Grêmio, Internacional, Palmeiras, Santos, São Paulo e Vasco da Gama, que aceitaram responder a pesquisa, 35% são evangélicos. Católicos somam 18%, e os sem religião 19% no total.