Um pastor evangélico foi morto a tiros durante um ataque a uma clínica da organização pró-aborto Planned Parenthood, em Colorado Springs (EUA), na última sexta-feira, 27 de novembro.
Garrett Swasey, 44 anos, que também era policial, foi atingido por disparos durante o ataque à clínica, que fez outras duas vítimas fatais. No momento do tiroteio, ele estava trabalhando e foi chamado para atender à ocorrência, segundo informações do jornal The Guardian.
Além das três vítimas fatais, outras nove pessoas ficaram feridas no ataque. Um suspeito de ser o responsável pelo crime, Robert Lewis, 59 anos, foi preso pela polícia, que o identificou como um militante extremista contra o aborto.
Os colegas de trabalho do pastor Swasey o descreveram como alguém corajoso e um pai amoroso, inspirador e dedicado à sua fé cristã. Amigos, familiares e membros da congregação da qual ele fazia parte confirmaram que ele também era contrário à prática do aborto, que em sua visão, era incentivada por uma “indústria”.
Casado, Swasey deixa esposa e dois filhos, um menino de dez anos e uma menina de seis, de acordo com informações do jornal The New York Times.
Em seu ministério, ele era pastor auxiliar da Hope Chapel Colorado Springs há sete anos. “Ele era um cara que trabalhava em tempo integral como um policial, e, em seguida, disponibilizava grande quantidade de tempo para sua igreja local e não recebeu um centavo para fazê-lo. Ele fez isso porque era a coisa que ele sentia que precisava fazer”, afirmou um antigo colega de ministério, o pastor Scott Dontanville.
Não foram divulgadas maiores informações sobre o estado de saúde das vítimas que sobreviveram ao ataque.