Um atentado que tirou a vida de três crianças de 9 anos e duas professoras na escola cristã “The Covenant School”, em Nashville, nos Estados Unidos, foi mais um que chocou a sociedade e levantou dúvidas sobre a real motivação do ex-aluno “trans” Audrey Hale.
A assassina Audrey Hale entrou na escola cristã no último dia 27, segunda-feira, portando um fuzil e uma pistola. Ao se deparar com as pessoas passou a disparar indiscriminadamente, acertando fatalmente crianças e idosos.
“Ela era muito querida. Não sei o que aconteceu, mas é muito assustador”, comentou uma vizinha da família da jovem de 28 anos. Outro vizinho também se mostrou incrédulo com o acontecimento.
“Não há nada que me levasse a crer que ela fosse capaz de tal coisa ou que ela, ou qualquer pessoa daquela família, teria acesso, muito menos alguma vez usado, uma arma. Eles não pareciam ser uma família que está em volta de armas”, declarou a outra testemunha, segundo a ABC News.
Atentado planejado
Segundo o chefe da Polícia de Nashville, John Drake, o aluno trans Audrey Hale planejou meticulosamente o seu atentado. Antes disso, também deixou escritos na casa onde morava, os quais serão agora periciados pelas autoridades de segurança.
“Temos alguns escritos que estamos revisando (…). Ela estava preparada para causar mais danos do que realmente foi feito”, disse o chefe da Polícia local. “Isso indica que haveria tiroteios em vários locais, e a escola era um deles”.
A The Covenant School é uma escola cristã particular, com cerca de 200 alunos, afiliada à Igreja Evangélica Protestante na América. As autoridades suspeitam que Hale tenha escolhido cometer seu atentado na unidade por vingança.
Isso, porque, em 2020 a escola que é confessional se posicionou contra a prática homossexual e a ideologia de gênero, classificando ambas como pecados, conforme o ensinamento da Bíblia sagrada.
Veja, abaixo, o momento em que a Polícia de Nashville entra na escola e atira contra Hale, que morreu no confronto:
https://twitter.com/leandroruschel/status/1640772546936045569