A onda de violência nos Estados Unidos teve um novo episódio ontem, 16 de setembro, quando um “atirador” (epíteto usado para descrever o autor dos ataques) vitimou ao menos 13 pessoas numa base militar da Marinha norte-americana.
De acordo com informações divulgadas pelo FBI, o ataque de Aaron Alexis, 34 anos, à base naval de Washington, capital do país, foi feito e planejado de maneira solitária, sem o envolvimento de terceiros.
Aaron trabalhava na base naval como funcionário terceirizado, mas já havia sido militar condecorado. Uma das pessoas que presenciaram o ataque, afirmou que Aaron agiu de forma fria: “Não houve palavras. Ele levantou a arma e começou a disparar. Não falou absolutamente nada”.
O ex-militar havia sido considerado doente mental e vinha sendo tratado pela Administração de Veteranos devido à sua dificuldade em dormir e crises de paranoia. Segundo o Urban Christian News, Aaron cresceu sob ensinamentos cristãos, mas recentemente havia abandonado a fé para se converter ao budismo.
Orações
Segundo o Huffington Post, a Catedral Nacional de Washington permaneceu aberta durante toda a noite e seguirá assim para que fiéis possam orar pelos familiares das vítimas fatais.
A igreja ainda organizou cultos durante o dia para que o público tivesse acesso a uma mensagem de conforto, visto que o ataque causou grande abalo emocional nos moradores da vizinhança.
“Estamos de luto por aqueles que morreram, e continuamos a lamentar a persistência da violência armada em nossa nação”, disse o reverendo Gary Hall.
No Twitter, diversas pessoas tem pedido oração e enviado mensagens de apoio aos familiares das vítimas e também equipes de resgate com a hashtag #PrayforDC.
O pastor Rick Warren, que estava ausente da mídia desde o suicídio de seu filho, comentou a tragédia durante uma entrevista para a CNN, lamentando a “cultura de violência” nos Estados Unidos.
“Quando eu ouvi sobre essas mortes, no estaleiro naval, a primeira coisa que fiz foi ficar de joelhos e orar por essas famílias, das vítimas, aqueles que morreram, e aqueles que estão feridos”, disse o pastor ao lado de sua esposa, Kay. “Meu coração sofreu com eles”, acrescentou.
Assista:
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Por Tiago Chagas, para o Gospel+