O bispo Edir Macedo afirmou durante seu sermão no evento “Dia da Profecia da Bênção” que as profecias não são previsões do futuro, e sim, um gesto simbólico de ordenança para que as palavras se tornem fatos.
“A profecia nada tem a ver com adivinhação do futuro. Nada disso. Esquece isso de que profecia é uma adivinhação do que vai acontecer amanhã […] Profecia significa falar, pronunciar, promulgar, determinar”, disse o líder da Igreja Universal do Reino de Deus.
Macedo usou a narrativa do Gênesis sobre a criação como ilustração para explicar seu conceito de profecia, e afirmou que Deus disse “haja isso, haja aquilo” para dar forma e vida à Terra, e portanto, seguindo tal raciocínio, profetizar seria uma ordem para que o objeto da profecia se tornasse realidade.
Num programa de rádio, dias antes da realização do evento, Macedo afirmou que “profetizar é diferente de orar”: “Uma coisa é orar, falar com Deus, rogar, pedir, suplicar. Mas nesse dia, nós estaremos especificamente profetizando. Quer dizer, determinando aquilo que Deus quer que seja realizado”.
A tese pregada por Macedo se aproxima muito da teologia da confissão positiva, que ensina que a palavra dos fiéis tem poder e movimentam o mundo espiritual, o que levaria a uma cadeia de eventos que resultariam nas conquistas das bênçãos e outros objetivos.
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Por Tiago Chagas, para o Gospel+