O encontro do presidente Jair Messias Bolsonaro com o americano, Donald Trump, nesta terça-feira (19), rendeu muitas informações importantes para ambos os países, mediante acordos de cooperação. Entretanto, uma entrevista do brasileiro para um dos maiores canais de TV dos EUA foi de grande interesse, também, para os cristãos.
Bolsonaro foi questionado pela jornalista Shannon Bream, da Fox News, sobre às polêmicas acusações lançadas sobre ele pelos opositores, que lhe chamam de “homofóbico”, “racista” e “misógino”. Em sua resposta, o presidente rebateu tais acusações, explicando o que realmente defende.
“Não tenho nada contra homossexuais nem contra mulheres e não sou xenófobo, mas quero ter minha casa em ordem”, disse Bolsonaro, explicando que adota o conceito cristão de modelo familiar, mas sem restringir a liberdade individual dos que negam tal perspectiva.
“A definição de família para mim é uma só, aquela da Bíblia. Se você quer se envolver numa relação homossexual, vá adiante, mas não podemos deixar o governo levar isso para a sala de aula e ensinar isso para crianças de cinco anos”, frisou.
Em seguida, o presidente brasileiro destacou o papel das redes sociais como alternativa de informação à grande mídia, dizendo que apesar de ser vítima das chamadas “fake news” ou, notícias falsas, a população já sabe que não deve confiar em tudo que assiste, ouve ou lê, sem buscar conhecer os detalhes dos fatos.
“Se eu fosse tudo isso [que lhe acusam], eu não seria eleito presidente. Há um grande número de notícias falsas, mas a população aprendeu a usar redes sociais e pessoas não mais acreditam nem confiam na imprensa tradicional”, afirmou Bolsonaro.
A jornalista da Fox News também questionou o presidente sobre o caso da vereadora Marielle Franco, morta no ano passado juntamente com seu motorista durante uma emboscada.
Por sua vez, Bolsonaro explicou que muitas informações sobre o caso visaram atingir sua imagem, pelo simples fato de um dos suspeitos de ter assassinado a vereadora, preso recentemente, ter morado próximo ao seu condomínio, no Rio de Janeiro.
“Sou um capitão do Exército brasileiro, e parte dos oficiais da polícia do Rio de Janeiro é de grandes amigos meus. Por coincidência, um desses suspeitos de ter matado a Marielle não era na verdade vizinho meu, mas morava do outro lado de uma outra rua [do condomínio]”, falou o presidente.
Assista a entrevista completa no vídeo abaixo: