O presidente Jair Bolsonaro (PL) esteve discursando na última quarta-feira (13) em Imperatriz, no Maranhão, onde fez algumas declarações que acabaram servindo para parte da imprensa ligada ao esquerdismo acusá-lo de “fala homofóbica”.
Na ocasião, o chefe do Executivo criticou a doutrinação ideológica nas escolas e defendeu a sexualidade humana em conformidade com o sexo natural, neste caso o biológico, diferentemente do que prega a ideologia de gênero, corrente de pensamento defendida pelo movimento LGBT+.
“O que nós queremos é que o Joãozinho seja Joãozinho a vida toda. A Mariazinha seja Maria a vida toda, que constituam família, que seu caráter não seja deturpado em sala de aula”, declarou o presidente da República.
Por causa dessa natural declaração por parte de um político conservador, mídias como o jornal Folha de S. Paulo apontaram o uso de expressões supostamente “homofóbicas e transfóbicas”, ligando a fala atual à declarações polêmicas do presidente realizadas há mais de dez anos, em 2011.
Aborto
Também em Imperatriz, Bolsonaro voltou a criticar os defensores do aborto, comparando a prática à retirada de um dente. Isto é, querendo dizer que os abortistas não enxergam o valor da vida humana no útero materno.
“O que alguns querem para o nosso Brasil? Querem aprovar o aborto como se fosse a extração de um dente. Dizem que isso é questão de saúde e não uma questão de acreditar que a vida começa na concepção”, declarou.
O presidente da República também aproveitou para exaltar a presença do ministro André Mendonça no Supremo Tribunal Federal (STF), indicado por ele em agosto de 2021 para substituir a vaga do aposentado Marco Aurélio Mello.
“Fiz uma promessa de campanha que era indicar um terrivelmente evangélico para o STF e assim o fiz. Indicamos e lá temos um pastor [Mendonça]. Que é um ser humano. Pode errar, mas tenho certeza: as pautas conservadoras estarão com ele.” declarou Bolsonaro.