A inauguração da embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém, no último dia 14 de maio, representou um marco na história diplomática e militar de Israel com o mundo, ao ver a maior potência econômica do planeta reconhecendo como capital legítima do povo judeu a tão disputada Terra Santa.
Seguindo os Estados Unidos, a Guatemala também mudou sua embaixada para Jerusalém na quarta-feira (16), se tornando o segundo país a reconhecer Jerusalém como capital, além de Honduras, Togo, Micronésia, Nauru, Angola, Palau e as Ilhas Marshall, que já se manifestaram favoráveis à mudança.
No total, representantes de 32 países estiveram na inauguração da embaixada americana no dia 14, em Jerusalém, dando sinais claros de que apoiam a decisão e poderão seguir o exemplo dos Estados Unidos.
Israel Declarou Jerusalém a sua capital indivisível em 1967, na “guerra do seis dias”, mas até hoje a ONU não reconheceu a reconquista do território judeu, herdado historicamente pelos hebreus.
Com a mudança da embaixada americana para Jerusalém, os EUA pressiona esse reconhecimento, levando consigo outros países em seu encalço, tanto por interesses diplomáticos, como por razões teológicas.
Ao que tudo indica, o Paraguai será o terceiro país a reconhecer oficialmente a capital israelense até o fim desse mês, como já anunciou o atual Presidente, Horácio Cartes.
Abaixo-assinado pede que o Brasil também reconheça Jerusalém como a capital de Israel
Motivado principalmente por razões teológicas, o pastor Joel Angel criou um abaixo-assinado pedindo que o Governo brasileiro também transfira sua embaixada para Jerusalém:
“Pedimos ao governo a imediata mudança da embaixada do Brasil de Tel Aviv para Jerusalém, reconhecendo o status da cidade como sendo capital de Israel, a exemplo do que fez os Estados Unidos no último dia 14 de maio, data de comemoração dos 70 anos de independência de Israel”, diz o texto da petição.
“O território onde Jerusalém foi construída sempre pertenceu aos israelenses, desde o momento em que o patriarca Abraão passou a habitar nesta região (Atos 7.2-4, Gênesis 12.5). Como também após este povo ter deixado o cativeiro no Egito retomando a posse da região conhecida como Canaã (Números 34.1-15, Deuteronômio 3.8)”, fundamenta o pastor.
O pastor Joel também apresentou fundamentos históricos para sua petição, sugerindo que Israel não foi tratado como deveria pela ONU, dado à sua herança sobre a Terra Santa. Com base nisso, o líder evangélico convoca os cidadãos para assinarem a petição “como forma de evidenciar e fortalecer o relacionamento entre as duas nações”.
Para ler o texto completo da petição e assinar o documento, clique aqui.