O deputado Cabo Daciolo (Avante-RJ) quer que o estudo da Bíblia Sagrada seja obrigatório nas escolas públicas do Brasil, e para tanto, apresentou um projeto de lei que imponha a medida.
Afeito a polêmicas, o deputado evangélico diz na justificativa do projeto tornar o “estudo da Bíblia Sagrada como disciplina obrigatória no currículo do ensino fundamental e médio do Brasil” será positivo para a formação dos alunos, já que trata-se de um dos livros mais antigos do mundo e “não pertence a nenhuma religião”.
“Este projeto de lei visa estimular a leitura dos jovens estudantes, bem como levá-los ao universo de histórias e lições a respeito da vida, dos dilemas morais e éticos tratados pela Bíblia Sagrada a fim de que tenham um ponto de referência consistente em que os ajude no enfrentamento de seus desafios e decisões”, argumenta Daciolo, de acordo com informações de Bruno Góes, no jornal O Globo.
O deputado, que pode estar exercendo seu primeiro e único mandato parlamentar, afirmou recentemente que sairá candidato a governador do Rio de Janeiro em 2018, com a proposta de valorizar os militares do estado (bombeiros e policiais) e combater a corrupção.
“Orem aí, senhores, porque eu quero lançar agora: eu sou pré-candidato ao governo do estado do Rio de Janeiro. E vou ser o próximo governador do Rio de Janeiro, e vou mudar a segurança pública do meu estado, e dali vai refletir para a nação, para honra e glória do Senhor Jesus Cristo”, disse Daciolo em um discurso no Plenário da Câmara.
“Infelizmente, dentro do Congresso Nacional – não são todos – mas existe uma verdadeira quadrilha, organização criminosa, que não admite, não quer o crescimento do militar. Nós temos homens aqui que defendem o militar, mas nós temos que avançar”, observou, acusando os colegas de Parlamento de conspirarem contra a categoria.
“O Legislativo é uma farsa. Isso aqui é uma mentira. O que se vota aqui é Medida Provisória. Tudo é contra o povo. E a segurança pública, ou militar, para eles [deputados] é rival. Eles têm o militar como rival, só serve para época em que escravizam o povo. Depois coloca lá para bater no povo, ir contra o povo”, concluiu.