Os Estados Unidos foi uma das primeiras grandes potências mundiais à descriminalizar a prática do aborto em seu território, em 1973. Desde então, a morte de bebês no útero materno atingiu números estrondosos. Somente a clínica abortista Planned Parenthood já foi responsável por 300 mil abortos anualmente no país.
Por outro lado, o cenário parece estar mudando em favor da vida intrauterina em solo americano. Segundo dados levantados pelo Centro de Controle de Doenças (CDC) no país, a taxa do número de abortos vem diminuindo cada vez mais ao longo dos anos.
“Os índices de aborto diminuíram de 2006 a 2015 para mulheres em todas as faixas etárias”, conclui o relatório. “Poucos abortos foram realizados entre 14 e 20 semanas de gestação (7,6%) ou com 21 semanas de gestação (1,3%)”.
“Durante 2006–2015, a porcentagem de todos os abortos realizados com 13 semanas de gestação permaneceu consistentemente baixa (≤9,0%)”, acrescenta o órgão, destacando que a gravidez indesejada ainda é o principal motivo para a prática do aborto.
O levantamento foi realizado com dados coletados em 38 dos 46 estados americanos. Alguns, como a Califórnia, simplesmente se recusam a colaborar. Desde 1997 o governo californiano não fornece informações para a CDC, o que explica o atraso na divulgação dos relatórios. Esse último foi de 2015.
A grande mídia, por outro lado, não divulga fielmente esses dados e quando pontua, atribui a diminuição aos anticoncepcionais. Todavia, há um movimento pró-vida que vem ganhando força dos Estados Unidos, procurando resgatar valores relativos à vida e do cristianismo.
Segundo outro órgão, o Instituto Guttmacher, entre 1981 e 2011, a porcentagem de gravidez indesejada responsável direta por casos de aborto caiu de 54% para 42%. Acredita-se que uma conscientização pela vida, compreensão de valores humanos fundamentais e o avivamento da fé cristã estão colaborando para frear os casos de aborto.