As eleições presidenciais dos Estados Unidos no próximo ano já são assunto no mundo todo por conta da radicalização do discurso progressista adotado pelos postulantes ao cargo do Partido Democrata, que se alinhou completamente à ideologia de esquerda. Um exemplo disso é que um pré-candidato a presidente declarou que a Bíblia Sagrada permite o aborto até o primeiro suspiro.
O candidato presidencial democrata Pete Buttigieg sugeriu na última sexta-feira, 06 de setembro, que os bebês ainda não nascidos podem ser abortados até respirar pela primeira vez, dizendo que partes da Bíblia mencionam “como a vida começa com a respiração”.
O pré-candidato a presidente é atualmente prefeito de South Bend, Indiana, e fez essa declaração estapafúrdia ao programa The Breakfast Club, falando sobre seu abrangente plano de ação social, suas ideias sobre a possibilidade de os EUA terem seu primeiro presidente homossexual e porque os eleitores negros deveriam votar nele.
Em meio a tudo isso, o pré-candidato democrata afirmou que a Bíblia define o começo da vida a partir da primeira respiração, e sugeriu que essa seria uma maneira de determinar quando a vida se inicia em relação aos debates sobre o aborto. Claramente, ele é um dos apoiadores da legalização do aborto tardio.
Ele disse que os republicanos – políticos de viés mais conservador – mantêm todos de acordo com o que definiu como “doutrina” sobre o aborto. “É obviamente uma questão difícil para muita gente pensar moralmente. Então, novamente, há muitas partes da Bíblia que falam sobre como a vida começa com a respiração, e mesmo isso é algo que podemos interpretar de maneira diferente”, declarou o político homossexual, segundo informações do portal Life News.
Na entrevista, Buttigieg acrescentou que é a favor do aborto: “Eu acho que não importa o que você pense sobre o tipo de questão cósmica de como a vida começa, a maioria dos americanos pode aceitar a ideia de, tudo bem, eu posso traçar a linha aqui, você pode traçar a linha lá, mas o mais o importante é que a pessoa que deveria traçar a linha é a mulher que toma a decisão”, argumentou, repetindo a relativização que marca a defesa do assassinato de bebês indefesos.