Em alguns casos, a mão poderosa de Deus se torna indiscutivelmente visível nos momentos de vida ou morte. Foi o que aconteceu com uma família na comunidade de Pedrinhos, no Sul do estado do Espírito Santo.
No último dia 31 de outubro, após uma noite de chuvas intensas, entre 1h30 e 2 horas da madrugada a casa da família, localizada em cima de uma loja de roubas e um restaurante, desabou completamente com todos os moradores dentro.
Estavam presentes na hora do acidente o pai, mãe e duas filhas, uma de 17 anos e outra de apenas 7. Felizmente, todos saíram ilesos! O fato chamou atenção até mesmo de uma autoridade municipal que esteve no local.
“Foi a mão de Deus que protegeu a família”, disse Ezequiel de Souza, da Defesa Civil, segundo informações do G1. O fato de todos na casa estarem dormindo na hora do desabamento contribuiu para que não houvesse chance alguma de escapar ao menor sinal de risco.
“Estava dormindo, não ouvi barulho. Quando percebi, já estava tudo no chão. Foi a pior sensação do mundo”, disse Altina dos Santos, dona do imóvel. A família era a proprietária do restaurante e da loja situados abaixo da casa e que também foram destruídos.
Apesar do enorme prejuízo, Altina e seu esposo estão gratos a Deus pelo livramento, já que a vida deles e das filhas é o que realmente importa. “Da altura que nós estávamos podia ter acontecido coisa pior”, disse o pai, Paulo Sérgio.
O pai de família ficou impressionado pelo fato de todos estarem vivos e ilesos, uma vez que o animal de estimação, por exemplo, que é muito menor, acabou morrendo esmagado no local.
“A nossa cachorrinha, que podia entrar em qualquer canto, morreu esmagadas, e nós caímos daquela altura, para fora da casa. Deus colocou as meninas em um canto para protegê-las. Só agradecer a Deus”, concluiu Paulo.
Agora eles contam com a solidariedade dos parentes. Enquanto não podem reconstruir, estão hospedados na casa dos familiares, mas já com o objetivo de retomar o trabalho sem se deixar abalar.
“Graças a Deus, conseguimos sair e só temos uns raladinhos. Não podemos abalar não. Vou fazer de novo. Não do mesmo jeito, porque vendi o que tinha para investir lá e agora não consigo mais fazer o que já tinha. Mas vou recomeçar, não quero dinheiro, mas ajuda vou aceitar”, completou Paulo.