O julgamento do ex-goleiro do Flamengo, Bruno Fernandes, começou nesta segunda-feira, 19/11, e a atual noiva do goleiro afirmou que acredita na inocência do atleta em relação ao caso.
Ingrid Calheiros afirmou que o significado de justiça para Bruno é absolvição: “Visitei ele ontem (17), oramos muito e lemos a bíblia. Se a justiça for feita, o Bruno vai ser absolvido. Não sei o que aconteceu com essa moça (Eliza). Jamais ficaria ao lado de um homem que fizesse tal coisa”, afirmou a dentista, que estava acompanhada de dois advogados, segundo informações do site O Dia.
O sentimento de que as acusações são injustas é partilhado pela família de Bruno. A tia do goleiro, Creusa Aparecida, afirmou que “a família tem esperança. A avó do Bruno é muito ligada a ele e está confiante que tudo vai dar certo. Encontramos conforto em Deus”.
A ex-namorada do goleiro, Fernanda Gomes de Castro, e responde pelos crimes de sequestro e cárcere privado de Eliza Samúdio e Bruninho, filho do goleiro com a ex-modelo: “Estou ansiosa, confio na justiça, mas, acima de tudo, creio no Deus que eu sirvo”, declarou ao G1.
Num artigo publicado em sua coluna no Gospel+, a psicóloga Marisa Lobo afirma que é difícil saber se o goleiro se converteu realmente: “Seria uma manipulação para comover a opinião pública ou realmente conversão?”, questiona.
Para Lobo, nos casos em que a conversão é de fachada, a fé é usada como artifício de redução da pena: “Não podemos ser ingênuos: o assassino manipulador apenas usa a Bíblia como arma para sua defesa, como ferramenta de comoção da opinião pública. Pois a intenção é confundir os jurados e/ou a sociedade. O objetivo é se livrar ou atenuar sua pena, Não consigo ver nisso mão a de Deus”, escreveu.
Marisa Lobo entende que apesar de difícil, é possível descobrir quando há uma real conversão, e partindo do pressuposto de que o goleiro sabe os detalhes do crime, menciona possíveis fatores de identificação.
-É fácil perceber. Existem sim, assassinos convertidos, e pelo comportamento, estes, fazem um inventario moral e querem reparar de alguma forma seu erro: confessam, pedem perdão, contam seus reais motivos, pois precisam se libertar da culpa e nesse caso a liberação da culpa é a confissão, a retratação social, o que seria um exemplo para a nação de um verdadeiro homem que se mostra arrependido.
“Não há nada escondido que não venha a ser revelado, nem oculto que não venha a se tornar conhecido -Mateus 10.16b”.
Porém quando é um embuste, ou um homem assustado, ele apenas se mostra como convertido, aprende como se proteger com atitudes copiadas, mas nunca vai contar realmente o porquê de tudo e sua motivação, pois o que importa para estes é a opinião pública, já que seu ego não suportaria essa verdade de ser taxado como alguém sem atrativo algum. A imagem neste caso é sua idolatria, perdê-la é pior que sua prisão. Mesmo estando presos, estes querem holofotes para si. E isso os mantém ativos, pois se caem no esquecimento, se deprimem.
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Por Tiago Chagas, para o Gospel+