A perseguição religiosa aos cristãos na China tem sido intensificada, aparentemente, por meio de medidas que visam restringir qualquer discussão envolvendo termos ligados à fé cristã. Palavras como “Deus”, por exemplo, não podem ser mencionadas por professores na sala de aula.
A informação é da organização internacional Bitter Winter, que ao longo dos anos vem colhendo o testemunho de professores que atuam na China, os quais relatam episódios de intimidação e censura por parte do governo comunista do seu país.
“O governo acredita que os professores religiosos são ‘hostis ao Partido’ [Comunista], mesmo que não evangelizem”, disse um professor de inglês da província oriental de Shandong.
“O Partido Comunista Chinês teme que eles integrem a fé ao ensino. É por isso que eles controlam estritamente os professores e querem que eles sigam seu sistema ideológico e, eventualmente, se tornem marionetes que não podem pensar de forma independente”, destacou a fonte.
Para tentar implementar a proibição aos termos que trazem à tona a fé cristã, como Deus e Jesus, agentes do Partido Comunista da China intimidam os professores dentro da própria sala de aula. Essa atitude não envolve apenas temas religiosos, mas também políticos.
Assuntos relativos à democracia, por exemplo, responsáveis pela onda de protestos que tomou Hong Kong, também são suprimidos na sala de aula. Segundo uma professora universitária da Mongólia Interior, agentes do governo chinês foram até a sua sala para monitorar o que estava sendo dito a respeito.
“Fomos observados durante todas as aulas”, disse ela à Bitter Winter, explicando que eles advertiram para que os professores “não dissessem ou fizessem nada contra a linha do partido em suas atividades educacionais ou de ensino”.
Com esse tipo de perseguição ideológica, o Partido Comunista da China espera controlar o avanço do cristianismo no país, regulando a fé dos fiéis. Mas, apesar disso, os cristãos resistem e a Igreja de Cristo no país é uma das que mais crescem no mundo. Para saber mais, clique no link abaixo:
Contra a perseguição, igrejas na China se dividem em pequenos grupos e crescem muito