Cientistas cristãos estão afirmando que grandes quantidades de manganês descobertos por exploradores no Oceano Atlântico são evidências do Dilúvio predito por Noé e enfim, provar que a arca construída por ele teve uma utilidade real.
No mês passado, cientistas alemães descobriram acidentalmente conjuntos densos de nódulos de manganês, cinco quilômetros abaixo da superfície do Atlântico. Conjuntos similares de nódulos do metal foram descobertos no passado, mas a descoberta mais recente é a maior mancha de nódulos de manganês já encontrado no Atlântico.
De acordo com o Christian News Network, embora a equipe que descobriu os nódulos não tenha certeza de sua origem, cientistas adeptos da doutrina da Criação acham que eles poderiam ser uma evidência do dilúvio de Noé.
“Estas pastilhas metálicas fornecem fortes evidências de que os sedimentos do fundo do mar foram depositados mais rapidamente, não lenta e gradualmente ao longo de milhões de anos”, afirmou o doutor Hebert Jake, físico do Institute for Creation Research.
A teoria de Jake é baseada nas teses de modelos seculares, que afirmam que os nódulos de manganês submarinos se formaram gradualmente ao longo de milhões de anos. “São estes nódulos evidência do dilúvio de Gênesis?”, questionou o doutor Jake em um artigo escrito recentemente.
No texto, ele argumenta que há falhas no modelo secular pois os nódulos de manganês observados para estabelece-los foram desenvolvidos muito rapidamente em lagos e reservatórios artificiais, bem como em fragmentos de detritos da Primeira e Segunda guerras mundiais.
O criacionista, em seguida, afirma que isso aponta para graves problemas nos métodos de datação por radioisótopos, e que os modelos utilizados por cientistas adeptos da doutrina da criação podem explicar melhor a origem dos nódulos e sua localização: “Nos milênios depois do dilúvio, a deposição de sedimentos teria, eventualmente, desacelerado lenta e gradualmente para as taxas de hoje”, explicou o cientista.
Jake acrescentou que há nódulos formados nas camadas de sedimentos superiores, porque eles foram depositados “de forma suficientemente lenta para permitir que os nódulos crescessem”, e conclui dizendo que as origens dos nódulos de manganês não é mais um mistério se a história de Noé e do grande dilúvio for levada em conta.