O filme A Bela e a Fera vem colecionando polêmicas desde que o diretor anunciou que um dos personagens é homossexual, e a mais recente envolvendo o longa-metragem da Disney foi a ameaça feita aos proprietários de um cinema que decidiram boicotar a produção.
Assim que foi anunciado que a nova versão do clássico conto de fadas teria um personagem homossexual, os proprietários do cinema Henagar Drive-In, no Alabama (EUA), decidiram que não poriam em cartaz um filme que ofende os princípios morais da família tradicional e bíblicos.
A reação de alguns ativistas LGBT foi violenta, segundo informações do portal Christian Post: “Houve umas poucas pessoas que fizeram alguns comentários desagradáveis e ofensivos, outros revelaram o desejo de incendiar o nosso estabelecimento”, contou Carol Laney, sócia do cinema, ao jornal local Premier.
A decisão de cancelar a exibição de A Bela e a Fera foi tomada pelos proprietários como forma de enfatizar seu compromisso de exibir apenas “filmes para a família”, garantindo aos clientes que normalmente vão ao estabelecimento que eles fiquem “tranquilos para assistir a filmes saudáveis sem se preocupar com cenas de sexo, nudez, homossexualidade ou linguagem obscena”.
“Todos nós fazemos escolhas e nós estamos fazendo a nossa […] Se não pudermos levar nossa neta de 11 anos e nosso neto de 8 para assistir a um filme, não temos interesse em vê-lo. Se não pudermos assistir a um filme com Deus ou Jesus sentados ao nosso lado, não temos interesse em exibi-lo”, dizia a nota que anunciou o boicote.
Na entrevista após as ameaças, Carol explicou que se interessou por ver o filme, mas que isso mudou quando ficou sabendo da presença de um personagem gay. Agora, com as ameaças, ela garante não se arrepender: “Deus vai nos abençoar. Quando você está fazendo a vontade d’Ele, tem que confiar e ter fé que Ele cuidará de você”, finalizou.