A questão do aborto é um assunto delicado e polemizado pela grande mídia, onde também vem sendo alvo de discussões ao longo dos anos, fora dos redutos políticos e acadêmicos.
Para os cristãos, a prática do aborto é um atentado contra a vida humana e a diminuição do seu número é motivo de comemoração.
Nos Estados Unidos, por exemplo, a organização Abortion Care Network (ACN), localizada no estado de Minnesota, constatou que houve uma diminuição das clínicas de aborto, após o fechamento definitivo de dezenas delas.
Eles divulgaram um relatório informando que mais de 130 clínicas interromperam suas atividades, o que representa uma queda de 32%.
Às clínicas conhecidas como “independentes” diminuíram suas atividades desde 2012, e de 2014 até hoje já foram fechadas 136 delas. Essas clínicas, contudo, não estão ligadas a rede da Planned Parenthood, uma das maiores do país, com sede em New York.
Acredita-se que o fechamento de dezenas dessas clínicas abortivas ocorreu por causa de novas medidas restritivas adotadas em alguns estados americanos, especialmente durante a gestão do presidente Donald Trump.
“Políticos anti-aborto há muito tempo usam restrições onerosas para tentar fechar fornecedores independentes de aborto”, disse Nickk Madsen, diretora executiva da ACN.
“Desde 2010, os políticos anti-aborto aprovaram mais de 400 leis que tentam tornar muito caro ou logisticamente impossível para as clínicas de aborto operarem”, destacou, segundo informações da CBS News.
Em 2009, foram relatados os números de 844 clínicas abortivas, mas a entidade Operation Rescue informou que até o final de 2018 cerca de 150 dessas unidades fecharam as portas.
Em alguns casos, a proibição quanto ao aborto nos Estados Unidos se estende inclusive a casos de estupro. No Brasil, o aborto é permitido por lei em casos dessa natureza e também quando a gestação traz risco de vida para a mãe.
Mas no estado do Alabana, a medida foi ainda mais rígida. O aborto foi proibido em qualquer situação, com exceção dos casos onde a mãe corre risco de vida por causa da gestação.
Esses dados para quem luta pela vida desde o ventre materno são motivo de comemoração em se tratando de um país como os Estados Unidos, onde o aborto é uma prática legalizada desde a década de 70.