Pastores, deputados e senadores evangélicos se reuniram com o presidente da República no Palácio do Planalto na última terça-feira, 08 de março, destacando o compromisso do segmento com o combate à corrupção.
Ao todo, 280 religiosos compareceram à reunião com Jair Bolsonaro, sendo 90 deputados federais, oito senadores e 22 pastores, de acordo com informações da jornalista Naira Trindade, de O Globo.
Dentre os pastores que discursaram, o tom adotado foi de reiterar o apoio ao presidente, destacando que “quem tem o princípio cristão não pode apoiar quem saqueou a nação”.
Silas Malafaia, pastor líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC), lembrou as consequências da corrupção em projetos como o da refinaria de Abreu e Lima (PE) e na Comperj, empresa estatal no Rio de Janeiro.
Já Estevam Hernandes, líder da Igreja Renascer, declarou ser necessário evitar um “espinheiro” no comando do governo: “Não vamos permitir que o espinheiro governe o Brasil. Esse é o nosso desafio”, declarou, de acordo com informações do Brado Jornal.
O deputado federal Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) o fato de o presidente e sua equipe se comprometerem com princípios cristãos beneficia toda a sociedade: “Ter um governo alinhado aos nossos valores, fica mais fácil”.
O apóstolo Cesar Augusto, da Igreja Apostólica Fonte da Vida, relembrou o atentado a faca contra Bolsonaro em Juiz de Fora (MG) na campanha eleitoral de 2018, e levou o presidente e a primeira-dama Michelle Bolsonaro às lágrimas.
De acordo com informações do portal Metrópoles, em sua fala, Bolsonaro destacou que sua ascensão ao cargo máximo da República é obra da vontade soberana de Deus:
“Não vai ser uma canetada que vai me tirar daqui. Quem me tira daqui é somente Deus. Não existe um ato meu, um discurso, uma ação, uma MP fora das quatro linhas [da Constituição]. Será que é tão difícil fazer algumas pessoas entenderem que essa é a maneira civilizada de nós convivermos aqui no Brasil? Nós vamos vencer esse obstáculo. Existe gente melhor do que eu? Milhares de pessoas melhores do que eu. Mas é a oportunidade do momento, o nome que está aí é o meu”, declarou.
O presidente admitiu que exercer o cargo não é uma missão fácil, e que seu desejo é cumprir mais um mandato e depois retomar sua vida, praticando atividades cotidianas que as obrigações atuais o impedem:
“Eu não vejo a hora de um dia entregar o bastão da Presidência para poder ir para a praia, tomar um caldo de cana na rua, voltar a pescar na Baía de Angra, ter paz. Mas eu creio que uma coisa fala por tudo isso aqui. Quem estaria no meu lugar se a facada fosse fatal? Como estaria o Brasil nessa pandemia?”, questionou o presidente, referindo-se à supressão de liberdades pregada por todos os seus adversários.
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