O pastor Marco Feliciano (PSC-SP) esteve novamente no centro das atenções recentemente, quando concedeu uma entrevista à revista Playboy, de conteúdo adulto. O fato foi amplamente criticado no meio cristão – principalmente por conta de declarações feitas por ele sobre uso de drogas e prazer no sexo anal.
A repercussão desse trecho da entrevista – que ocupou oito páginas da revista – o levou a explicar seus motivos para aceitar o convite da publicação, e apresentar todo o conteúdo de suas declarações, incluindo questões como aborto, homossexualidade, fé e comportamento.
De acordo com Feliciano, em uma entrevista concedida pelo comediante Gregório Duvivier à mesma revista, sua honra como homem e pastor foi atacada, e como direito de resposta, os editores da publicação o chamaram para expor seu ponto de vista.
“Após um ano de profícuo trabalho [na Comissão de Direitos Humanos e Minorias] e tendo encerrado o meu tempo e atingido metas inimagináveis de sucesso, os adversários não se deram por satisfeitos e continuaram os ataques pelos mais variados meios de comunicação. Entre outros, o fundador do site de ‘humor’ Porta dos Fundos, Gregório Duvivier, que em entrevista a uma revista masculina me humilhou tanto na minha pessoa, e pior, na minha fé, creio que em represália por eu ter acionado o MP para investigar o vídeo de Natal onde esse grupo vilipendiou a fé cristã apresentando a Sagrada Família de maneira grosseira e vulgar com palavras obscenas, que a meu ver seria uma atitude criminosa com os cristãos. A revista prontamente me deu o direito de resposta, o que fiz, procurando mostrar para esse público que o cristão é uma pessoa como outra qualquer, mas que procura viver sob o que determina a Palavra Sagrada”, escreveu o pastor, num artigo publicado em seu site.
Entre as perguntas e respostas, o pastor, afirmou que “80% dos casos de homossexualidade são decorrentes de abuso sexual na infância”, e acrescentou: “Não sou eu quem está dizendo, é a psicologia”.
Confira abaixo a entrevista concedida pelo pastor Marco Feliciano à revista Playboy:
Por Tiago Chagas, para o Gospel+