O mundo está diante da pandemia do novo coronavírus, mas esta realidade não significa submissão diante de um cenário de medo. Para muitos essa é uma oportunidade de reflexão e mudança de atitudes na vida, motivo de maior fortalecimento da fé em Deus.
É isso o que revela um estudo publicado pelo Pew Research, contrariando o que alguns imaginam sobre a relação entre fé e temor em cenários de caos social. Isto é, que em vez do medo trazer a desconfiança, ele motiva uma busca ainda maior pela ajuda de Deus.
“Apenas 2% dizem que sua fé se tornou mais fraca; a maioria diz que sua fé não mudou muito (47%) e, para muitos, a questão não é aplicável porque não eram pessoas religiosas (26%)”, diz a pesquisa, segundo informações do Evangelical Focus.
O estudo revelou que os crentes em Deus enxergaram na pandemia do novo coronavírus uma evidência de que a sua fé está fundamentada em fatos, tendo em vista que, por exemplo, a Bíblia Sagrada profetiza sobre a existência de “pestes” nos últimos dias antes a segunda vinda de Cristo.
“Os americanos que frequentemente oram e frequentam os cultos, e que classificam a religião como muito importante para eles, são muito mais propensos do que outros a dizer que sua fé se fortaleceu como resultado do surto de coronavírus”, aponta a pesquisa.
Um elemento notável apontado pelo estudo é a preocupação das igrejas com a transmissão dos cultos pela internet. O que seria um motivo de “esfriamento”, na verdade, acabou servindo de oportunidade para a união e incentivo mútuo entre os fiéis.
“Entre os adultos norte-americanos que relatam frequentar serviços religiosos pelo menos mensalmente, 82% disseram que suas igrejas transmitiram ou gravaram seus cultos para que as pessoas pudessem assisti-los online ou na TV”, informou a Pew Research.
Vale ressaltar que o estudo levou em consideração o que se é tradicionalmente considerado segmento cristão. Os evangélicos, contudo, representaram 92% dos que tiveram a iniciativa de realizar cultos online.