Um dos debates mais acirrados na sociedade atual diz respeito à questão da “mudança de sexo”, tema esse que também envolve as chamadas “crianças trans”, algo que a maioria dos adeptos da esquerda política reconhecem e defendem.
Outro tema, também muito discutido, é o da maioridade penal. Ou seja, a idade mínima a partir da qual um jovem pode sofrer as mesmas punições de um adulto devido à prática de crimes.
Sobre o primeiro assunto, viralizou nas redes sociais um vídeo onde o ex-candidato a deputado estadual pelo partido Novo, João Bettega, faz perguntas para populares durante a “Parada Gay” de Curitiba, no Paraná.
“Em Curitiba, fui na parada gay questionar o pessoal sobre um tema polêmico”, disse Bettega ao explicar a iniciativa. Em sua abordagem, o ex-candidato perguntou se uma criança trans (transexual) deveria ter o direito de iniciar o processo de transição sexual, a popularmente conhecida “mudança de sexo”.
Ele questionou se crianças de 5, 8, 10 anos ou mais deveriam ter esse direito. A resposta das pessoas na Parada Gay foi positiva em todos os casos, apesar de alguns demonstrarem certo grau de incerteza ou receio.
E a maioridade penal?
Tendo o vídeo como referência, o pastor Anderson Silva, líder da Igreja em Movimento Vivo Por Ti, situada em Samambaia, Brasília, apontou o que para ele significa uma flagrante contradição por parte dos adeptos da esquerda.
Isso porque, segundo o líder religioso, a mesma esquerda que apoia a “mudança de sexo” para supostas crianças trans, nega reduzir a maioridade penal de 18 para 16 ou 14 anos, por exemplo.
O pastor comentou o vídeo de João Bettega, perguntando como alguém pode achar que uma criança possui maturidade suficiente para decidir acerca de algo tão complexo, como a transição sexual, e ao mesmo tempo não reconhecer que um jovem de 16 anos, por exemplo, possui o mesmo nível de compreensão para a prática de crimes graves. Assista:
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