A pandemia do novo coronavírus trouxe prejuízos irreparáveis para milhões de pessoas no mundo inteiro, uma vez que, além de ceifar vidas humanas, também deixou sequelas que são sentidas até hoje, em muitos aspectos, inclusive nas igrejas.
Ciente disso, o instituto de pesquisa Lifeway Research resolveu elaborar um estudo para entender melhor como as igrejas estão no pós-pandemia. De acordo com o levantamento, por exemplo, ainda há uma grande dificuldade quanto ao nível de frequência dos fiéis aos cultos.
Foram entrevistados 1.000 pastores entre 6 a 30 de setembro de 2022. Os líderes são de igrejas escolhidas aleatoriamente de várias partes dos Estados Unidos. Os dados alcançados mostram que muitos fiéis ainda não voltaram a frequentar os cultos no mesmo ritmo da pré-pandemia.
Embora alguns fiéis pré-Covid não tenham retornado à igreja, grande parte do declínio na frequência é de pessoas que vão [à igreja] com menos frequência”, disse o diretor executivo da Lifeway Research, Scott McConnell.
Apesar das dificuldades, Scott explica que as denominações estão retomando as suas atividades, aos poucos, à medida que os fiéis também vão se sentindo mais confiantes em relação à superação da pandemia.
“Embora haja algumas exceções, podemos dizer definitivamente que as igrejas nos EUA reabriram”, disse ele, explicando que o ritmo de frequência aos cultos sofreu um atraso, se comparado à liberação das reuniões presenciais e sem o uso das máscaras de proteção.
“Embora as máscaras tenham começado a desaparecer rapidamente em muitos ambientes em 2022, os fiéis não reapareceram tão rápido”, disse Scott, segundo informações do Christian Post.
Cortes financeiros
Outra dificuldade enfrentadas pelas igrejas, como sequela da pandemia, é a financeira. Por causa da proibição da frequência presencial aos cultos, a doação dos dízimos e ofertas acabou prejudicada, já que alguns fiéis se sentiram menos estimulados.
Sobre isso, David Dummitt, pastor sênior da Willow Creek Community Church, explicou que a sua denominação precisou se adaptar, a fim de poder honrar os seus compromissos financeiros.
“Willow tem cerca de metade do tamanho que tínhamos antes do COVID, o que está alinhado com as igrejas em todo o país. Mas, como você pode ver e imaginar, isso tem impacto fiscal”, disse ele.
Apesar dos efeitos negativos, a pandemia do novo coronavírus também fez com que muitos recorressem a Deus, buscando no Senhor a compreensão para o enfrentamento de um dos momentos mais marcantes da história humana recente. Sobre isto, veja abaixo:
Maioria dos fiéis diz ter orgulho da forma como igrejas reagiram à pandemia, aponta pesquisa