Um pai que sofreu com o desemprego durante o lockdown na pandemia estava indo de bicicleta para o novo emprego, pedalando aproximadamente 30 quilômetros todos os dias, mas Deus tocou no coração de um conhecido, que doou a ele o próprio carro.
O presente de Natal inesperado foi entregue a Eric Lengeni, 48 anos, na última terça-feira, 21 de dezembro. Um conhecido que trabalha em um ministério de ajuda a pessoas sem-teto foi tocado e conseguiu doações para consertar seu SUV e doar a ele.
Toda a história começa com Drew Ritter, que nos últimos anos convenceu pessoas a doarem carros usados para serem vendidos e os valores convertidos em ações de assistência social.
Agora, quando foi abordado por Lengeni, que o procurou querendo saber se havia algum carro de baixo custo à venda, pois havia passado alguns meses economizando, Ritter sentiu no coração que era hora de retribuir a generosidade que foi ofertada a seu ministério.
Na conversa, Lengeni contou que estava indo e voltando para o trabalho de bicicleta, e que isso tomava duas horas de seu dia, fora os riscos que o trajeto por uma rodovia sem ciclovias oferece.
“É meio perigoso ir e vir de bicicleta para o trabalho”, disse Lengeni, que faça chuva ou sol, atravessa a cidade de Wilmington, na Carolina do Norte (EUA), para ir ao trabalho. Nessa época do ano, com o inverno, tudo se torna mais difícil.
“Ele é uma das pessoas mais dedicadas com quem já trabalhei”, disse o gerente da empresa onde Lengeni trabalha à emissora WWAY-TV.
Quando Ritter recebeu o pedido de indicação do colega, levantou uma vaquinha virtual e reuniu US$ 3.200 em doações, que foram usados para fazer uma revisão em seu SUV da marca Jeep: “Senti em meu coração Deus me dizendo que eu precisava dar este carro a ele”.
Como Ritter já pensava em trocar de carro, usou a circunstância para abençoar o colega e colocar em prática uma atitude que ele estimulou outras pessoas a fazerem em outras ocasiões.
“Eu me sinto muito bem e me sinto muito abençoado. Eu estou muito feliz!”, comemorou Lengeni, que agora poderá chegar em casa mais cedo do trabalho e ficar com a família.
“Isso vai me ajudar, porque tenho um filho de 7 anos. Eu gostaria de vê-lo com mais frequência. Sabendo que não tenho carro, era muito difícil para mim vê-lo. Agora que tenho um carro, posso vê-lo com mais frequência”, concluiu, sorrindo.