A música ainda hoje é fonte de debates entre evangélicos, e a liberdade para ouvir ou não músicas tidas como “seculares” é uma das dúvidas mais persistentes para muitos fiéis.
Posições contrárias e a favor surgem em fóruns de debate na internet, em cultos de jovens, páginas de redes sociais, etc.
Em vídeos de perguntas e respostas, dois líderes cristãos nacionais mencionam posturas opostas a respeito do assunto.
O bispo Walter McAlister, líder da Igreja Cristã Nova Vida afirma que é possível ouvir certas músicas sem que a “alma seja poluída”, e prega o princípio de sensatez para avaliar o que deve ser ouvido: “Há coisas nobres que ainda restam no ser humano. Uma pessoa que não conhece Cristo, ainda assim, pode expressar beleza, sentimento… Coisas que são nobres, belas”.
Em posição contrária, o pastor Lucinho, da Igreja Batista da Lagoinha, afirma que “não ouve e não recomenda” músicas que não sejam cristãs. Lucinho ficou conhecido nacionalmente pela polêmica imagem em que aparece cheirando uma Bíblia como se fosse cocaína.
Pastor Lucinho lembra que “tudo me é permitido, mas nem tudo convém” (1 Coríntios 10:23) e lembra que há opções no meio gospel que podem servir como substitutas das músicas seculares.
Em contrapartida, o bispo McAlister afirma que também há músicas “ditas cristãs” que não acrescentam nada à alma: “São músicas vazias, superficiais, e distorcem a experiência cristã. E essas músicas também não convém, não ajudam em nada”.
Confira nos vídeos abaixo, as opiniões do pastor Lucinho e do bispo Walter McAlister sobre o tema:
Pastor Lucinho
Bispo Walter McAlister
Por Tiago Chagas, para o Gospel+