O ciclone Idai, que devastou há 10 dias três países da África, sendo eles Moçambique, Zimbábue e Malawi, é um dos piores desastres naturais na história do continente, informou nesta terça-feira (26) o secretário-geral da ONU, António Guterres. Apesar disso, uma coisa o terror provocado pelo ciclone não destruiu: a fé em Deus!
Os números são chocantes. O presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, acredita que os mortos ultrapassam a casa dos 1000, mas oficialmente já foram contabilizados mais de 750, segundo informações do Correio Braziliense., e pelo menos 110 mil desabrigados.
Esses números, porém, são estimativas preliminares, visto que muitas regiões não foram atendidas com urgência e os dados nessas áreas ainda não foram calculados. Além das mortes imediatas e a destruição da infraestrutura local, outra ameaça em consequência do desastre é o surto de cólera, algo já confirmado por autoridades sanitárias locais, segundo a Agência Brasil.
No meio disso tudo, porém, se sobressai a fé dos cristãos em Moçambique, que fazem questão de expressar louvor a Deus em meio aos destroços de casas e templos destruídos pelo ciclone, em cultos ao ar livre.
“Nós temos que agradecer a Deus por tudo o que Ele fez por nós. As nossas casas caíram, mas Deus sempre merece ser louvado. Estamos aqui para louvar o nosso Deus”, disse o pastor Adelino Nsona, da Igreja Presbiteriana Renovada, na cidade da Beira, a mais atingida da região.
Esses cristãos e toda a população dos países afetados pelo ciclone precisam de ajuda imediata, pois devido à destruição das infraestruturas e enchentes, a existência de água potável e alimentação é precária.
“Nessas enchentes, eles acabam perdendo tudo e precisam de alimentação, além de medicamento — muitos foram feridos nas quedas das casas”, disse Elias Caetano, diretor da Missão Mãos Estendidas (MME), que trabalha com 350 igrejas e centros de ajuda na região, segundo informações do Guiame.
Para ajudar a MME no suporte às vítimas do ciclone Idai, faça a sua contribuição com os dados da imagem abaixo: