A coragem para enfrentar toda uma estrutura de poder montada para atuar de uma forma que se opõe à sua visão de nação foi mencionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) durante um culto na última sexta-feira, 29 de março, na Comunidade das Nações, em Brasília (DF).
Acompanhado da esposa, Michelle, Bolsonaro participou do evento Escola de Hombridade, descrito pela igreja como “um movimento de avivamento e despertamento, [em que] os valores e princípios serão restabelecidos contra os modismos e histerias da pós-modernidade” e voltado para “homens destemidos, corajosos e honrados”.
Durante o evento, o presidente acompanhou uma palestra do pastor Cláudio Duarte, e ao receber oportunidade de falar à plateia, Bolsonaro voltou a agradecer a Deus pelo livramento de morte recebido após o atentado em Juiz de Fora (MG), e pelas orações recebidas.
“Primeiro quero agradecer a Deus por estar vivo, às orações de vocês e as preces por ocasião das eleições”, pontuou Bolsonaro, que se referiu à plateia como “irmãos” e “varões do Brasil”.
A certa altura, ele contou que tem pedido a Deus capacitação para decidir o futuro do Brasil: “Salomão pediu inteligência, eu peço mais que isso: coragem para decidir o futuro do nosso país […] O que me fez chegar a situação que me encontro foi a verdade. Sem a verdade, nada construímos”, declarou.
Segundo informações do portal Pleno News, o presidente comentou a viagem que fará a Israel já neste sábado e afirmou que o Brasil pode contribuir com a nação judaica: “Onde está o ponto de inflexão nisso tudo. No meu entender, é a fé em Deus. A consciência de que cada um tem que fazer a sua parte. Cada um tem que seguir o seu destino, cada um tem que pensar no bem ao próximo e, aos que acreditam, ter fé em Deus. Se trouxermos isto para cá, eu tenho certeza que o mundo, em poucas décadas, ficará surpreso de onde nós podemos chegar”, concluiu.