Como definiu o pastor e teólogo Franklin Ferreira, o aborto é um “holocausto macabro“, visto que significa a morte deliberada de bebês no útero materno. Diante disso, uma campanha realizada por cristãos chamada “40 Dias pela Vida” tem feito a diferença na vida de muitas mulheres e seus filhos.
40 Dias pela Vida se trata, na realidade, de um ministério cristão que luta contra o aborto em vários países do mundo. Todos os anos o grupo faz uma campanha que tem 40 dias de duração, onde são feitos jejuns, orações e atos de conscientização em frente a clínicas de aborto.
Segundo informações do Christian Headlines, em apenas uma semana de campanha este ano, 78 bebês foram salvos do aborto no estado do Texas, Estados Unidos. Em um dos casos, um casal de jovens desistiu de matar a criança no útero da mãe e chegou a se unir aos cristãos, em oração.
Em outro caso, uma jovem gestante parou para conversar com o grupo de cristãos que estava orando em frente a clínica de onde ela havia saído. Ela contou que, o fato de não ter tido condições de realizar o aborto, significou uma segunda chance.
“O bebê estava com apenas seis semanas e era muito cedo para a clínica concluir o procedimento de aborto. Anne Marie explicou [que] sua incapacidade de continuar com o aborto foi uma segunda chance de se afastar dele”, disse ela.
Lula defende o direito ao aborto
Esta semana, causou forte repercussão no Brasil uma declaração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acerca do aborto. Para o líder petista, a prática seria meramente uma “questão de saúde” da qual todos deveriam ter “o direito, e não vergonha”.
Com a reação do eleitorado evangélico e mais à direita, Lula tentou amenizar a sua fala dizendo que é “pessoalmente” contra o aborto, dando a entender que defende a prática apenas como um direito de escolha, o que foi rebatido pela ativista e psicóloga pró-vida Marisa Lobo.
“Pensa que somos idiotas? Você defendeu claramente o aborto”, escreveu Marisa em sua conta no Twitter, em referência ao líder petista.
“Defender o direito ao aborto é defender o aborto. Se dizer pessoalmente contra o aborto, mas apoiar a prática como um direito de ‘saúde pública’, é só um joguinho retórico para enganar apenas os idiotas!”, argumento a psicóloga.
Para a ativista pró-vida, “quem é pessoalmente contra o aborto, não defende ele como um direito”, a exemplo do que que fez o ex-presidente.