No Paquistão, um casal de cristãos foi absolvido em um processo onde foram estavam sendo julgados acusados de profanar o Alcorão e insultar o profeta Maomé, na cidade de Mustafabad, distrito de Kasur. Munir Masih e sua esposa Ruqayya pegariam prisão perpétua, caso fossem condenados, mas, a juíza da Alta Corde de Lahore, Mazhar Ali Akbar Naqvi, aceitou o recurso do casal por não haver sido provada a acusação.
A acusação feita pelo vizinho Muhammad Nawaz, teria sido causada após uma briga entre os filhos dos cristãos com a família de Nawaz, como uma forma de vingança pelo ocorrido. O caso foi julgado em 2010, quando o casal foi condenados à prisão perpétua, por terem profanado o Alcorão. Após o resultado desfavorável, Munir Masih e Ruqayya recorreram à Alta Corte de Lahore, afirmando serem inocentes no caso.
O advogado do casal, Shakir, relatou como aconteceu “em 02 de março de 2010 o juiz Muhammad Hussain Ajmal absolveu o casal da acusação da Seção 295-C, mas lhes atribuiu prisão perpétua sob a Seção 295-B”. “Durante o julgamento, nenhuma testemunha depões contra o casal sobre as acusações de blasfeme”, explicou Shakir. Os artigos citados pelo advogado referem-se à lei de blasfêmia do Paquistão.
A pena que já havia sido estabelecida no primeiro julgamento foi anulada, já que os promotores de justiça não encontraram nenhuma evidência plausível para condenar o casal.
Fonte: Gospel+