No último dia 27 de junho, um grupo de cristãos estava reunido em um campo de refugiados localizado em Koutsochero, na Grécia, quando foram surpreendidos por vários muçulmanos iraquianos.
Os radicais islâmicos fizeram ameaças de morte, mas também agrediram covardemente os cristãos, deixando dois deles gravemente feridos. Na ocasião, os seguidores de Cristo estavam realizando um estudo bíblico e não imaginavam que isso poderia acontecer.
“Eles foram ameaçados com facas e espancados. Dois cristãos acabaram hospitalizados. As duas mulheres e duas crianças pequenas que estavam no estudo também foram ameaçadas”, disse um membro da organização 222, que auxilia ex-muçulmanos convertidos ao cristianismo.
“Gasolina foi derramada na barraca. Eles foram chamados de ‘infiéis’, enquanto os agressores os mandavam saírem do acampamento”, acrescentou.
Às vítimas do ataque prestaram queixa na polícia, mas até o momento nenhum dos agressores foram detidos. O clima na região é mais tenso porque o grupo de cristãos é formado por ex-muçulmanos, e como a doutrina islâmica não admite o abandono de suas crenças, a perseguição se torna maior, inclusive com membros da própria família.
“Os ex-muçulmanos muitas vezes são rejeitados e violentamente perseguidos por seus próprios familiares e amigos, que os consideram apóstatas”, declarou Claire Evans, líder regional da International Christian Concern, uma organização que auxilia os cristãos perseguidos.
“Frequentemente eles precisam fugir de suas casas e começar a vida do zero em outro lugar. Não é coincidência que esses cristãos em Koutsochero tenham sido escolhidos pelos muçulmanos do local”, disse ele, destacando uma aparente omissão das autoridades gregas:
“É alarmante que esta multidão tenha permissão para continuar a sua violência sem intervenção policial. Os agressores devem ser responsabilizados de acordo com o devido processo legal”, conclui.