Um culto que teve início na quarta-feira passada (8) na Universidade de Asbury, em Wilmore, Kentucky, nos Estados Unidos, vem chamando atenção de lideranças religiosas em todo mundo devido à sua duração e aos relatos de “avivamento” no local.
Até hoje (13) a reunião de oração permanece em funcionamento no auditório da Universidade cristã. A celebração faz parte da rotina da instituição, mas a sua longa duração, não. A última vez que algo semelhante ocorreu no mesmo local foi em 1970.
Um jovem chamado Jordan Evans, que foi ao culto, relatou que a cerimônia foi iniciada espontaneamente pelos alunos, após o fim de uma pregação. Ele também contou que a reunião não possui características de exploração religiosa em nome da fé.
“Em primeiro lugar, esta não é a Toronto ou Brownsville dos anos 90. Isso não é shofar, pó de ouro e penas de anjo. Não havia túneis de incêndio, cajados de Gandalf ou ’embriaguez no espírito’. A presença de Deus é tão gentil, reconfortante, calorosa e, ainda assim, revigorante e fortalecedora”, contou o rapaz numa rede social.
O pastor Zachary Michael, da Weare Envision, também testemunhou sobre o mover no local: “Depois de pregar hoje, o culto continuou. Os alunos estão adorando, orando, curando, confessando. Deus está agindo”, disse ele, segundo o Pleno News.
Pastores comentam
O aparente avivamento entre os estudantes da Universidade de Asbury também chamou atenção de pastores brasileiros. O pastor Filipe Duque Estrada comentou: “Simplesmente me alegro, porque em uma nação onde grande parte das pessoas têm dificuldade de ficar 1h em um culto semanal, ficar 100h já é algo glorioso.”
Filipe, contudo, ponderou que seria precipitado chamar a reunião de oração de “avivamento”. Semelhante a ele, o pastor e escritor Renato Vargens também se mostrou animado, mas pregou cautela.
“Penso que se o movimento é um movimento de oração, quebrantamento e sem meninices, isso pode apontar para algo legítimo. Entendo também, que ao longo da história, sempre que Deus quis fazer algo no meio do seu povo, antes ele o levou a oração”, disse ele nas mídias sociais.
“Agora, acho cedo e perigoso chamar de avivamento. Agora, se isso for de Deus incendiará os corações secos levando-os a clamar perdão ao Senhor pelos pecados”, concluiu o pastor. Assista:
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